Há 75 anos, em 27 de janeiro de 1945, era liberado, pelo exército soviético, o campo de concentração de Auschwitz, um símbolo dos horrores do regime nazista. O extermínio dos judeus pelo regime nazista causou 6 milhões de mortes. Os massacres começaram em 1939 na Polônia ocupada. Os primeiros guetos se formaram durante o inverno de 1939-1940 e os judeus que moravam nesses bairros fechados foram expostos à fome extrema.
Em sua mensagem oficial deste ano, o secretário-geral da ONU, António Guterres, relembrou o assassinato sistemático de seis milhões de judeus, homens, mulheres e crianças, pelos nazistas e seus colaboradores em razão do Holocausto. Segundo Guterres, este foi um dos crimes mais hediondos do nosso tempo, e todos devemos trabalhar para impedir qualquer repetição de tais crimes contra a humanidade.
As Nações Unidas estão comprometidas em honrar as vítimas, contando suas histórias e defendendo o direito de cada um viver com dignidade num mundo justo e pacífico. “Hoje e todos os dias, trazemos à memória as vítimas do Holocausto ao buscarmos a verdade, a lembrança e a educação, e ao consolidarmos a paz e a justiça em todo o mundo”, pontuou.
Diplomacia – Em Brasília, o Embaixador da Alemanha Georg Witschel participa hoje (27) da campanha em memória das vítimas do holocausto #weremember , que marca o Dia Internacional em Memória das Vítimas do holocausto. A data faz referência à libertação, pelas tropas soviéticas, do Campo de Concentração de Auschwitz em 1945 e foi definida pela Assembleia Geral das Nações Unidas.
Holanda – Na véspera dos 75 anos da libertação do campo de extermínio nazista de Auschwitz-Birkenau, o primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, pediu neste domingo (26/01) desculpas, em nome do governo, pela perseguição dos judeus no país durante a Segunda Guerra Mundial e a deportação deles para campos de extermínio. Ele afirmou que muito pouco foi feito na época para protegê-los das atrocidades da Alemanha nazista.
“Uma vez que os últimos sobreviventes estão ainda entre nós, apresento as minhas desculpas em nome do governo pela ação das autoridades na época”, declarou, na homenagem da Holanda às vítimas do Holocausto, na véspera dos 75 anos da libertação do campo de extermínio nazista de Auschwitz-Birkenau.