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O impasse trágico do Brexit

13 de março de 2019
em Artigos
Tempo de Leitura: 4 mins
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Depois da nova derrota do acordo de May, não há nenhuma saída boa para o Reino Unido

Por Helio Gurovitz, jornalista do G1

A 17 dias da data fatídica para o Brexit, a nova e acachapante derrota do acordo de divórcio proposto ontem ao Parlamento pela premiê Theresa May – por 391 votos a 242 – deixa o país à deriva. Britânicos não sabem nem se, nem quando sairão da União Europeia (UE), nem mesmo até que ponto May resistirá no poder.

Depois da derrota, ela deixou a cargo do Parlamento a decisão sobre um veto legal a qualquer saída da UE sem acordo, cenário chamado de “no deal”. Dado o caos previsto em tal situação – sobretudo se ocorrer, como previsto, no próximo dia 29 –, é altamente provável que os parlamentares decidam hoje impedi-la legalmente.

O único grupo que resiste ao veto e ainda acredita ser possível usar a ameaça do “no deal” como forma de pressão para extrair concessões da UE até o fim do mês são os eurocéticos do Partido Conservador, reunidos no European Research Group (ERG). Votaram em massa ontem contra o acordo, assim como os dez parlamentares norte-irlandeses do Partido Democrático da União (DUP), sustentáculo do governo May.

As dúvidas, contudo, apenas começam assim que estiver afastado o espectro caótico do Brexit sem acordo. Nas palavras da própria May, pronunciadas ontem ao Parlamento em sua voz rouca e hesitante, de quem enfrenta uma gripe forte:

– O Parlamento quer revogar o artigo 50 (pedido de saída da UE)? Quer convocar um segundo plebiscito? Ou quer sair com um acordo, mas não este acordo? São escolhas nada invejáveis, mas, graças à decidão tomada esta noite, deverão ser enfrentadas.

A primeira – e óbvia – decisão a ser tomada, assim que estiver afastado o espectro do “no deal”, será pedir à UE uma extensão para o prazo fatídico. A proposta deverá ir à votação amanhã. A partir daí, as questões continuam a se acumular. Eis as principais:

Qual será o prazo pedido para a extensão? O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, insinuou que não deveria ultrapassar o dia 23 de maio, data das eleições para o Parlamento Europeu, ou então sérios problemas jurídicos decorreriam da permanência britânica no bloco, sem o envio de representantes a Estrasburgo.

Qual será o argumento usado para o pedido de extensão? Ele precisa ser objetivo e convincente para obter a unanimidade na reunião entre os 27 líderes da UE, prevista para o próximo dia 21. Dizer apenas que “sair sem acordo traria o caos, então queremos pensar e negociar mais um pouco” não satisfaz à condição.

Juncker foi veemente ao insistir que não haveria nenhuma nova concessão, nem declaração de interpretação ou esclarecimento sobre o ponto mais controverso, a “rede de segurança” (“backstop”) criada para manter aberta a fronteira entre as Irlandas, interpretada pelos eurocéticos como ardil para manter o Reino Unido indefinidamente numa união aduaneira com a UE.

A questão proposta por May é, portanto, da maior pertinência. Se o argumento usado fosse um novo plebiscito ou a mera (e real) necessidade de preparação prática para o desastroso e caótico “no deal”, está claro que os europeus acatariam.

Se for apenas a hesitação de um Parlamento fraturado, incapaz de tomar um decisão sobre o evento mais importante para o Reino Unido nas últimas décadas, com repercussões globais profundas, óbvio que não.

O líder do Partido Trabalhista, Jeremy Corbyn, aceitou a contragosto que levaria a proposta de um novo plebiscito a votação, como deseja a maioria de seu partido. Não se sabe se ela contaria com apoio da maioria do Parlamento. Sabe-se, contudo, que o real objetivo de Corbyn é derrubar May, pois ele acredita que venceria novas eleições.

Em seu próprio partido, May está blindada, pois venceu uma moção de desconfiança no final do ano passado, e os estatutos determinam um prazo de 12 meses, em que ela não pode ser desafiada. Mas isso não garante a estabilidade de seu governo (que também sobreviveu a um voto de desconfiança no Parlamento logo em seguida, proposto pelo próprio Corbyn).

Embora o futuro imediato mais provável seja o veto ao cenário “no deal”, seguido de um pedido de adiamento à UE, isso nada diz sobre o mais importante: o que afinal acontecerá com o Reino Unido esgotado o novo prazo? Não está descartada nem a possibilidade de que o acordo de May vá novamente a votação, num momento de desespero, caso a UE recuse conceder o adiamento no dia 21.

A maior questão sobre o Brexit ainda é o impacto que o provável fracasso trará àqueles que sempre o defenderam como medida de resistência ao “globalismo” da UE: os movimentos nacional-populistas que, de Donald Trump a Jair Bolsonaro, se espalham pelo mundo.

O que quer que aconteça, o resultado promete ser desastroso para o Reino Unido. Seja o caótico “no deal” (com ou sem adiamento), seja um novo plebiscito, que fraturaria novamente o país e poderia lançar por terra o evento que o mobiliza há três anos. Ficaria claro que se perdeu tanto tempo e energia por nada. Não há, a esta altura, saída boa.

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