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Novo coronavírus leva EUA e China à beira de uma nova Guerra Fria

25 de maio de 2020
em Destaque 1, Mundo
Tempo de Leitura: 4 mins
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“O encobrimento que eles fizeram do vírus entrará na história, junto com Chernobyl. Veremos um especial da HBO sobre isso daqui a 10 ou 15 anos” Robert O’Brien, conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos (foto: Mandel Ngan/AFP)

Enquanto o mundo contabiliza 5,3 milhões de casos de Covid-19 e mais de 343 mil mortos, China e Estados Unidos intensificam as trocas de acusações e ameaças ligadas à pandemia. O governo americano voltou a acusar Pequim de esconder a gravidade da doença quando surgiram os primeiros casos, em dezembro, e ressaltou que essa postura terá repercussões históricas. Em um discurso também voltado para as implicações a longo prazo da situação política e sanitária, o ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi, disse que a insistência dos americanos em culparem os chineses pela disseminação do coronavírus está deteriorando as relações entre os países, os levando a uma nova “Guerra Fria”.

“Algumas forças políticas nos Estados Unidos estão fazendo as relações entre China e Estados Unidos como reféns e levando nossos dois países à beira de uma Guerra Fria”, disse o chanceler a repórteres. Segundo Wang Yi, Washington se infectou com um “vírus político” e aproveita “todas as oportunidades para atacar e difamar a China”. De acordo com o ministro chinês, políticos americanos estão “espalhando boatos” para “estigmatizar a China”, divulgando teorias inverídicas sobre a origem do vírus.

Em tom pouco conciliatório, o conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Robert O’Brien, comparou o tratamento dedicado por Pequim à pandemia ao ocultamento pela União Soviética do colapso da usina nuclear de Chernobyl. “O encobrimento que eles fizeram do vírus entrará na história, junto com Chernobyl. Veremos um especial da HBO sobre isso daqui a 10 ou 15 anos”, previu ontem em entrevista ao programa Face The Nation, da CBS.

Na mesma linha, o presidente Donald Trump, em entrevista à ABC News, afirmou que os chineses foram “incompetentes” ao lidar com a questão sanitária e a deixaram  ser instalada globalmente. “Agora, se tornou uma coisa terrível. Eles poderiam ter parado. Ou foram incompetentes ou não queriam, de propósito. Ambas as situações não são muito aceitáveis”, frisou.

Para Wang Yi, qualquer ação judicial movida contra Pequim por conta da pandemia tem “zero base factual e de direito internacional”. O ministro mostrou-se aberto a negociações focadas em uma cooperação internacional para identificar a origem do patógeno. Ele ressaltou  que  essa cooperação deve ser “profissional, justa e construtiva” e sem “interferência política”.

O ministro também negou que seu país tenha recebido um tratamento diferenciado pela Organização Mundial da Saúde, como cogitou Washington. “A OMS não atende a nenhum país em particular e não deve olhar para nenhum país que ofereça mais recursos do que outros. Tentativas de atacar ou chantagear a OMS serão rejeitadas pela comunidade global”, frisou.

Tensão científica – A busca por medidas para conter a pandemia também é motivo de tensão entre os países. China e Estados Unidos têm avançado em pesquisas para a criação de uma vacina contra a covid-19 — equipe de cientistas de ambos os países já testam fórmulas imunizadoras em humanos. Segundo o conselheiro de Segurança Robert O’Brien, Pequim pode estar envolvido em um esquema de  “espionagem” de pesquisas e tecnologias desenvolvidas pelos norte-americanos.

 “Eu não ficaria surpreso se eles fizessem isso com vacinas. Esse foi um vírus que foi desencadeado pela China”, justificou. O’Brien disse que a orientação de Trump é de que, caso o país desenvolva a vacina, compartilhe a fórmula com o mundo inteiro. Na semana passada, o presidente chinês, Xi Jinping, informou que uma possível fórmula imunizadora chinesa seria um “bem público global”.

Trabalho “incrível”- Na entrevista concedida a ABC News, Trump também avaliou a forma como seu governo tem atuado para controlar localmente a pandemia. Para ele, apesar de quase 100 mil mortes e mais de 1,5 milhão de casos confirmados, o trabalho é “incrível”. “Fizemos a coisa certa, parando o país naquele momento, e, agora, estamos fazendo a coisa certa, dando continuidade, abrindo, temos que abrir”, afirmou.

Ao ser questionado sobre os reflexos da pandemia na economia norte-americana, que soma mais de 39 milhões de pedidos de seguro-desemprego, o presidente disse acreditar em uma rápida recuperação. “Nenhum país jamais se saiu melhor do que o que estamos fazendo há alguns meses, e tivemos que pará-lo para salvar muitas vidas, o que fizemos. Agora, estamos abrindo novamente, e acho que vamos recuperar nossa economia rapidamente”, ressaltou Trump.

Pior desastre – Ocorrido em 1986, o desastre na usina nuclear de Chernobyl, na antiga república soviética da Ucrânia, liberou material nuclear radioativo que matou dezenas de pessoas em semanas e obrigou dezenas de milhares a fugir. Moscou demorou a revelar a extensão do que é considerado o pior acidente nuclear da história.

Tags: ChinaCoronavírusCovid-19Guerra fria
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