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Militares que derrubaram presidente do Sudão enfrentam pressão para dar lugar a governo civil

15 de abril de 2019
em Mundo
Tempo de Leitura: 3 mins
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Sudaneses protesto perto de quartel-general militar em Cartum, nesta segunda-feira (15) — Foto: AFP

Sudaneses protesto perto de quartel-general militar em Cartum, nesta segunda-feira (15) — Foto: AFP

Manifestantes acampados na frente do quartel-general de Cartum.

Por G1

Milhares de pessoas continuavam acampadas nesta segunda-feira (15) na frente do quartel-general de Cartum, capital de Sudão, para pressionar a junta militar que derrubou o presidente Omar al-Bashir a ceder o poder para um governo civil.

A Associação de Profissionais Sudaneses, organização à frente desses protestos, pede aos militares que “cedam imediatamente o poder a um governo civil”. Também quer que este governo civil e as Forças Armadas levem Bashir e seus temidos Serviços de Segurança e Inteligência Nacional (NISS, na sigla em inglês) à Justiça, segundo a France Presse.

Omar al-Bashir, forçado a deixar a presidência após 30 anos no poder, é acusado pelo Tribunal Penal Internacional de Haia de genocídio e de crimes contra a humanidade durante o conflito armado da região de Darfur. O confronto provocou a morte de 300 mil pessoas no sul do país nos anos 2000.

Omar al-Bashir, Presidente sudanês deposto, em imagem de arquivo — Foto: Ashraf Shazly/AFP
Omar al-Bashir, Presidente sudanês deposto, em imagem de arquivo — Foto: Ashraf Shazly/AFP

No domingo (14), o conselho militar se reuniu com os partidos e lhes pediu que cheguem a um acordo sobre uma “figura independente” para ser primeiro-ministro.

“Queremos estabelecer um estado civil baseado na liberdade, na justiça e na democracia”, disse o tenente-general Yasser al-Ata, que é membro do conselho, a membros de vários partidos.

Uma delegação de dez representantes dos manifestantes entregou uma lista de demandas durante as discussões, segundo uma declaração do grupo Aliança pela Liberdade e pela Mudança.

Em entrevista coletiva após o encontro, o porta-voz do conselho não respondeu as últimas demandas dos manifestantes, mas anunciou a nomeação de um novo chefe dos serviços de Inteligência do NISS. Face à violenta repressão de protestos no país, que deixou 16 mortos, o antigo diretor do NISS, Salah Gosh, pediu demissão.

Abdel Fatah al-Burhan assumiu a liderança da junta militar que governa o Sudão — Foto: Sudão TV / AFP
Abdel Fatah al-Burhan assumiu a liderança da junta militar que governa o Sudão — Foto: Sudão TV / AFP

Compromisso com governo civil

O Ministério das Relações Exteriores disse que o novo chefe do conselho militar, Abdel Fatah al-Burhan, estava “comprometido com ter um governo completamente civil” e estimulou os demais países a apoiarem os militares para alcançar “o objetivo sudanês de uma transição democrática”.

No sábado, Burhan prometeu erradicar o regime de Bashir e suspendeu, com efeito imediato, o toque de recolher noturno.

Também prometeu que os indivíduos envolvidos no assassinato de manifestantes se sentarão no banco dos réus e que os manifestantes detidos durante o estado de emergência imposto por Bashir serão soltos.

Pressão internacional

No sábado, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos, preocupados com os acontecimentos no país, expressaram seu apoio “ao povo sudanês irmão” e à junta militar de transição.

No domingo, Estados Unidos, Reino Unido e Noruega pediram aos militares e outras partes civis que dialoguem sobre a transição para um poder civil. Em um comunicado conjunto de suas embaixadas, os três países pediram que não se recorra à violência para acabar com os protestos e estimaram que “a mudança legítima” demandada pelos sudaneses não aconteceu.

“É hora de o conselho militar de transição e todas as outras partes manterem um diálogo inclusivo para realizar uma transição para um governo civil”, afirmaram.

“Isso deve ser feito de maneira crível e rápida, com os líderes do protesto, a oposição política, as organizações da sociedade civil e todos os elementos relevantes da sociedade, incluindo as mulheres”, acrescentou.

Desilusão

Na quinta-feira (11), a queda do ditador foi celebrada pelos manifestantes, mas as primeiras medidas tomadas pela junta logo levantaram o temor de que o antigo regime tenha sido substituído por uma nova ditadura militar e que a queda de al-Bashir não tenha passado de uma disputa interna pelo poder.

Após chegar ao poder, os militares anunciaram que ficaram no poder por até dois anos, suspenderam a constituição e impuseram um toque de recolher no país entre 22h e 4h por um mês. A junta militar também decidiu não entregar al-Bashir, que está preso, ao Tribunal Penal Internacional.

Os integrantes da junta militar são vistos pelos manifestantes como os “mesmos velhos rostos” do antigo regime.

O general Awad Mohamed Ahmed Ibn Auf, que havia assumido a liderança do autoproclamado governo de transição no Sudão — Foto: Ashraf Shazly/AFP
O general Awad Mohamed Ahmed Ibn Auf, que havia assumido a liderança do autoproclamado governo de transição no Sudão — Foto: Ashraf Shazly/AFP

Por exemplo, o ministro da Defesa e chefe da junta militar general, Awad Mohamed Ahmed Ibn Auf, que renunciou na sexta-feira, era chefe do setor de inteligência do Exército durante o conflito de Darfur. Em janeiro, ele havia assumido o posto de primeiro vice-presidente do país (a estrutura política prevê dois ocupantes para o cargo de vice, cada um de uma região diferente do Sudão).

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