Um total de 870 migrantes chegou nas últimas 24 horas à ilha italiana de Lampedusa, localizada a poucas milhas das costas africanas, situação que levou à sobrelotação do centro de acolhimento local.
Oúltimo desembarque nesta pequena ilha italiana, que está situada na rota migratória do Mediterrâneo Central (que sai da Argélia, Tunísia e Líbia em direção à Itália e a Malta), ocorreu hoje de manhã, quando três embarcações chegaram com cerca de 200 migrantes a bordo.
No domingo e durante a madrugada foram registados 12 desembarques, com cerca de 670 migrantes a chegarem a Lampedusa.A maioria dos migrantes são oriundos da Tunísia, segundo os ‘media’ locais, citados pela agência espanhola EFE.
Em certos casos, foi necessário acionar operações de resgate, que foram coordenadas por lanchas de patrulha da guarda costeira italiana e da Guardia di Finanza (unidade policial italiana militarizada).
Pelo menos três embarcações conseguiram chegar diretamente às praias de Lampedusa, onde eram aguardadas pelas autoridades italianas.Os migrantes foram transportados posteriormente para o centro de acolhimento local para serem identificados e para realizarem testes de diagnóstico ao novo coronavírus.
Com estas novas chegadas, o centro de acolhimento de Lampedusa, com uma capacidade máxima de 200 pessoas, voltou a estar sobrelotado.Entretanto, e para aliviar a sobrelotação das instalações, 129 migrantes foram transferidos para um navio de passageiros fretado pelo Governo italiano para cumprir um período obrigatório de quarentena.