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México se concentra no fortalecimento de sua economia

7 de maio de 2020
em Entrevistas
Tempo de Leitura: 5 mins
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Liz Elaine Lôbo

Produção: Elna Souza

Essas são algumas das medidas tomadas pelo governo mexicano para vencer a crise com a pandemia do novo coronavírus. Em entrevista exclusiva à revista Embassy, o embaixador do México, José Ignacio Pinã Rojas, dá uma visão panorâmica das atuais iniciativas tomadas pelo Executivo do seu país. O diplomata fala ainda das questões ambientais e das relações diplomáticas com o Brasil que, segundo ele, “é um parceiro fundamental na América Latina e Caribe”, como também  o principal destino dos investimentos mexicanos nessas regiões. Leia agora a entrevista de José Ignacio Pinã Rojas na íntegra.

Embassy – O México e a União Europeia finalizaram uma grande atualização do seu acordo de livre comércio. Qual a importância dessa parceria?

Agradeço a oportunidade de falar com seus leitores, a quem saúdo com prazer. É de grande importância. A União Europeia é o nosso terceiro sócio comercial, com uma troca perto de US $ 80 bilhões no ano passado, e o segundo investidor estrangeiro no México. A atualização do acordo significa um comércio mais justo e um investimento produtivo com orientação social. Para ambas as partes haverá benefícios a médio e longo prazo, como a busca por um desenvolvimento inclusivo, um melhor padrão de vida e maior bem-estar. Isso se soma ao fato de que o T-MEC entrará em vigor em 1º de julho e que o México foi o primeiro país a ratificar o Acordo Transpacífico.

Embassy – Quais são as mais importantes medidas econômicas adotadas pelo país para minimizar a crise econômica mundial?

Entre as principais medidas estão: maior investimento público em projetos de infraestrutura; aumento do orçamento, em cerca de 30 milhões de dólares, para proteger a blindagem dos programas sociais e projetos prioritários que resguardem 70% dos mexicanos e 25 milhões de famílias de baixa renda e setores médios da população; austeridade nos gastos da administração pública federal e, apoio ao emprego. Além disso, o Banco do México emitirá medidas de apoio adicionais no valor de 31 milhões de dólares para fornecer liquidez ao sistema financeiro para apoiar a atividade produtiva. Os bancos concederão três milhões de empréstimos a pequenas empresas formais e informais. Em relação às medidas tributárias, deve-se destacar que não haverá aumento de impostos.

Embassy – Como está o setor de turismo?

O México é uma potência turística. O turismo representa uma importante fonte de divisas, investimento e emprego. No quarto trimestre de 2019, a população ocupada no setor de turismo do México significou quatro milhões 438 mil empregos e representou 8,9% do emprego total. Em várias regiões do país o turismo é o setor de maior impacto econômico. O turismo internacional tem uma contribuição importante na economia mexicana. A chegada de turistas internacionais durante janeiro e dezembro de 2019 foi de 45 milhões. A grande queda do fluxo de turistas internacionais, provocada pela pandemia do Covid-19 terá um enorme impacto econômico. No entanto, o México possui infraestrutura e capital humano para reativar o setor, uma vez superada a emergência sanitária.

Embassy – O que o México tem feito pelo meio-ambiente?

Atualmente, o México tem entre seus principais desafios ambientais, o desmatamento, que está progredindo em várias regiões do país, e conservação de áreas prioritárias para a biodiversidade. Para deter o desmatamento, garantir a conservação de habitats e espécies ameaçadas, e atender as emergências ambientais, o governo do México promove, entre outras iniciativas, novas formas de manejo florestal e o cumprimento de compromissos globais para enfrentar mudanças climáticas. Diante das restrições orçamentárias para o setor ambiental, foram lançadas iniciativas, dentre as quais se destaca o “Programa Sembrando Vida”, que busca promover a participação dos trabalhadores rurais no desenvolvimento integral de suas localidades, o que contribui para a preservação do meio ambiente, através do manejo florestal comunitário, e que se traduz também em bem-estar social.

Embassy – Como está a preocupação das empresas mexicanas com a sustentabilidade?

Um número significativo de empresas do México, algumas conhecidas internacionalmente, tem tomado ações a favor do meio ambiente e começaram a lidar com esse tipo de ação como uma questão que afeta o mercado. Há uma crescente preocupação dessas empresas com o estado do meio ambiente, o que as levou a assumir um claro compromisso com a sustentabilidade, por meio de tecnologias “ecoeficientes”. Desde 2011, o Índice de Sustentabilidade (IPC-Sustentable) foi criado na Bolsa de Valores do México (BMV), inicialmente com a participação de 28 empresas qualificadas, principalmente, e orientado por três critérios: gestão e uso de recursos naturais, responsabilidade social e governança corporativa. A BMV busca que os investidores tomem decisões avaliando outros aspectos além da qualidade do crédito.

Embassy – Como estão as relações comerciais e acordos entre o México e o Brasil?

O Brasil é um parceiro fundamental para o México na América Latina e Caribe. É o primeiro destino de nossas exportações e o primeiro provedor dos produtos que o México importa da região. Globalmente, o México ocupou o ano passado a sétima posição entre os países que exportam ao Brasil (com 2,46% das exportações) e também o sétimo lugar entre os países importadores de produtos brasileiros (com 2,17% das importações), segundo dados do Ministério da Economia do Brasil. O Brasil também é o principal destino dos investimentos do México na América Latina e no Caribe, com um valor acumulado estimado em 30 bilhões de dólares.

A expansão e o aprofundamento do Acordo de Complementação Econômica nº 53 (ACE 53) é importante, porque o Brasil representa para o México um mercado potencial de quase 210 milhões de habitantes, e porque ambos os países se beneficiariam com uma redução ou eliminação significativa de tarifas. Apenas 10% do intercâmbio comercial entre o Brasil e o México são realizados sob o ACE 53. O 40% do comércio bilateral é realizado sob o ACE 55, que abrange o setor automotivo, e 45% do comércio bilateral restante corresponde a mercadorias não negociadas nos ACEs.  Por isso é importante avançar e concretizar as negociações entre ambos os países, atualmente suspensas, para aproveitar a janela de oportunidade que significa alcançar um acordo que expanda e aprofunde o comércio de nosso país com a nona maior economia do mundo.

Embassy – Quais são as prioridades do senhor no Brasil?

Nossas prioridades são orientadas a aproveitar novas oportunidades para expandir e diversificar os vínculos existentes com instituições e sociedade brasileiras. Fortalecer o diálogo político e os contatos bilaterais com as autoridades de mais alto nível, tanto do governo federal como dos governos locais. Queremos promover o máximo possível a agenda conjunta nos principais organismos internacionais, assim como ampliar o comercio bilateral sob um arcabouço jurídico moderno. Outra prioridade seria promover e facilitar os investimentos recíprocos, bem como e estender os vínculos culturais e de cooperação entre

Tags: EconomiaJosé Ignacio Pinã RojaMéxico
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