O presidente da França, Emmanuel Macron foi reeleito para dirigir o país por mais de cinco anos no fim de abril e, durante breve discurso, disse que seu 2º mandato será “novo” e não apenas uma continuação do 1º. “O povo francês não prorrogou o mandato que termina que começou em 14 de maio de 2017. Essa nova sociedade, diferente de cinco anos atrás, confiou um novo mandato a um novo presidente”, afirmou. Segundo Macron será uma administração com “um novo método”, “planejando, reformando, associando” os franceses, legando à juventude “um planeta mais habitável e uma França mais viva e mais forte”.
Macron, 44 anos, foi eleito no dia 24 de abril com 58,54% dos votos, contra 41,46% no 2º turno da eleição presidencial. Durante discurso de vitória, disse que muitos eleitores votaram nele para “impedir a chegada da extrema-direita ao poder”. Na posse, o presidente francês disse “trabalhar incansavelmente” para que o país seja mais “independente e forte”. “Trabalhar incansavelmente com um objetivo: o de ser uma Nação mais independente, viver melhor e construir nossas respostas francesas e europeias aos desafios do nosso século, afirmou”.
No domingo (8), Macron participará das cerimônias que marcam o aniversário da vitória dos Aliados sobre a Alemanha nazista em 08 de maio de 1945. Ele deve fazer um discurso no Parlamento Europeu, em Estrasburgo, na segunda-feira (9), antes de viajar a Berlim para se encontrar com o chanceler alemão Olaf Scholz, sua primeira viagem ao exterior desde sua reeleição.
Estiveram presentes na cerimônia de posse seus antecessores Nicolas Sarkozy e François Hollande, sua família, incluindo sua esposa Brigitte, seus amigos, membros do governo, seu primeiro-ministro Jean Castex à frente, bem como os líderes das duas câmaras do Parlamento, acadêmicos, sindicalistas, religiosos.