Embaixada do Irã sedia recepção em homenagem à Ayatollah Iman Khomeini
O Embaixador da República Islâmica do Irã no Brasil, Abdollah Nekounam Ghadirli, realizou, no dia 04, uma cerimônia para celebrar o 35º Aniversário de Falecimento do Imam Khomeini, Fundador e Líder Supremo da Revolução Islâmica e fundador do Irã. Khomeini também foi um teórico político islâmico altamente influente e inovador, bastante conhecido por seu desenvolvimento da teoria de velayat-e faqih, a “tutela do jurisconsulto”.
Ghadirli, no início de seu discurso, explicou que o evento se trata, não somente, de uma homenagem a um líder político e guia da maior e mais influente revolução contemporânea do mundo, mas retrata também a valorização de um “homem que apresentou e difundiu sua visão global, com uma abordagem divina e puramente focada em Deus, sem dar importância às posições dos grandes poderes do mundo, e apenas com uma perspectiva de valorização dos seres humanos independentemente da raça, língua e cultura e bem como qualquer nível de riqueza”.
O embaixador explicou que Khomeini, por se opor às políticas dos EUA e do Ocidente, ficou exilado uma década e, em 1964 se dedicou durante os 15 anos seguintes, a preparar o povo iraniano para uma Revolução contra o Xá e as políticas ocidentalizadas no Irã e na região. “Desde o início de sua luta, ele clamou pelos oprimidos e muçulmanos para que voltassem às suas raízes, e desde os primeiros anos de seu movimento político na década de 1960, ele foi um firme opositor do regime sionista, da ocupação Palestina e de todas os apoios a Israel oferecidos por grandes potências mundiais da época”.
Segundo Ghadirli, com esse objetivo, imediatamente após a vitória da Revolução no Irã, suspendeu oficialmente os laços do país recém-revolucionário com o Israel e colocou a Embaixada desse regime em Teerã à disposição dos representantes da Palestina, sendo continuado até hoje. “Como o próximo passo, ele apresentou a sua iniciativa de nomear o Dia Mundial de Al-Quds, como um fôlego para os muçulmanos do mundo expressarem sua repulsa pública, o qual nos anos seguintes se tornou um movimento não apenas dos muçulmanos, como também um eficiente e ardente apelo por parte dos defensores da justiça e homens de livre pensamento no mundo”, disse.
Além disso, Khomeini é considerado como o fundador do pensamento político baseado na resistência, o qual se segue posteriormente como movimentos de resistência em todas as partes do mundo, e a recente ação do povo palestino em Gaza contra o regime sionista do apartheid que se originou da ideia e do seu olhar profundo.
“É uma grande honra para nós que, a sua escola de pensamento e ideias elevadas foram mantidas vivas, nesses últimos 35 anos após a sua morte, por seu proeminente seguidor, o Ayatollah Sayed Ali Khamenei, o Líder Supremo da Revolução Islâmica. Testemunhamos os impactos valiosos, sábios e baseados na coragem e prudência dessa liderança no desafiador cenário global de hoje”, acrescentou o embaixador.
Ao final de seu discurso, Abdollah Nekounam Ghadirli agradeceu novamente a todos pela presença e espera que o evento tenha sido informativo e inspirador. “Que a memória do Imam Khomeini continue nos guiando na busca por um mundo mais justo e pacífico para todos”, concluiu.