O objetivo é fazer do país sul-americano, que chefiará o G20 em 2024, interlocutor com o grupo
A Itália recebeu nesta quarta-feira (8) a presidência do G7 das mãos do Japão e disse que pretende envolver o Brasil como interlocutor durante sua gestão no grupo. Em 2024, o maior país da América do Sul presidirá o G20, que também tem Roma como um de seus membros.
“Durante a presidência italiana, temos a intenção de envolver o Brasil como interlocutor para falar com o G20, visto que terá o comando do grupo”, afirmou o ministro das Relações Exteriores e vice-premiê da Itália, Antonio Tajani, após uma reunião ministerial do G7 em Tóquio.
De acordo com Taiane, o governo italiano quer reforçar as relações em nível global, principalmente com a África, o Mediterrâneo e o G20.
Em 2024, um dos quatro encontros programados dos ministros das Relações Exteriores do G7 será realizado na ilha de Capri, entre 17 e 19 de abril, e a Itália também pretende convidar Austrália e Nova Zelândia.
As outras três reuniões serão sediadas nas regiões de Abruzzo, Calábria e Lazio, mas ainda sem datas e cidades definidas. Segundo Tajani, as guerras no Oriente Médio e na Ucrânia serão temas centrais da presidência italiana no G7. “Continuaremos a trabalhar pela segurança e o crescimento sustentável da economia global, ameaçada pelas autocracias”, garantiu o vice-premiê.