• Inicial
  • Revista Embassy
  • Contato
terça-feira, 13 maio , 2025
22 °c
Brasília
26 ° sáb
27 ° dom
26 ° seg
25 ° ter
Embassy Agência de Notícias
EnglishFrenchItalianPortugueseSpanish
  • Eventos
  • Agenda
  • Entrevistas
  • Artigos
  • Comércio Exterior
  • Turismo
  • Mundo
  • Brasil
  • Enogastronomia
  • Cultura
  • Diplomacia
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Eventos
  • Agenda
  • Entrevistas
  • Artigos
  • Comércio Exterior
  • Turismo
  • Mundo
  • Brasil
  • Enogastronomia
  • Cultura
  • Diplomacia
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Embassy Agência de Notícias
EnglishFrenchItalianPortugueseSpanish
Home Categorias Comércio Exterior

Indústria defende harmonização das normas tributárias brasileiras com a OCDE

14 de julho de 2019
em Comércio Exterior, Últimas Notícias
Tempo de Leitura: 4 mins
0

O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, defende uma reforma tributária que, entre outros pontos, aproxime a legislação brasileira aos padrões da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Segundo ele, os maiores desafios para a entrada do Brasil no organismo internacional estão na esfera tributária, especialmente em preço de transferência e tributação de serviços e de tecnologia. A CNI aposta que a reforma tributária será a próxima agenda de peso do governo, após a aprovação da reforma da Previdência.

Nesta quinta-feira 11 de julho, a CNI sedia o Seminário “O Padrão OCDE de preços de transferência e a abordagem brasileira: o caminho à frente”, evento da OCDE e da Receita Federal e com apoio do governo do Reino Unido. Participam da abertura o gerente de Políticas Tributária e Fiscal da CNI, Mário Sérgio Carrara, o secretário especial da Receita Federal, Marcos Cintra; a vice-diretora do Centro para Política e Administração Fiscais da OCDE, Grace Perez-Navarro; e do encarregado de Negócios do Reino Unido no Brasil, Iain Frew.

“O alinhamento com as práticas mais avançadas viabilizaria uma maior participação do Brasil nos fluxos de comércio e de investimentos globais”, disse Mário Sérgio Carrara. Ele explicou que as inconsistências na tributação de pessoas jurídicas e de não residentes têm implicações diretas sobre o ambiente de negócios e o movimento de capitais. Isso se deve ao fato de o Brasil adotar um regime de preços de transferência diferente do modelo da OCDE e por ter modelo próprio de acordos para evitar a dupla tributação, têm implicações diretas sobre o ambiente de negócios e o movimento de capitais.

Os preços de transferência são usados para tributação das operações de compra e venda de bens e serviços feitas entre empresas de um mesmo grupo que operam em diferentes países.

Segundo a CNI, o sistema brasileiro de preços de transferência, com margens fixas e predeterminadas, representa risco de dupla tributação. Em diversos segmentos industriais, a norma atual inibe e encarece a inserção em cadeias produtivas relevantes. Além disso, a transferência de tecnologia é desonerada nos países desenvolvidos, o que dissemina produtividade e inovação. “No plano interno, regras que oneram importações de tecnologia, royalties e serviços são obstáculos significativos à maior participação do Brasil nas cadeias globais de valor e, consequentemente, a um crescimento econômico mais acelerado”, explica Carrara.

PADRÃO OCDE – A vice-diretora do Centro para Política e Administração Fiscais da OCDE, Grace Perez-Navarro, destacou que há vantagens e desvantagens tanto no modelo brasileiro quando no da Organização. No entanto, segundo ela, a diretrizes da OCDE são adotadas em praticamente todas as principais economias do mundo.

“Para onde as multinacionais brasileiras vão, elas vão encontrar as regras internacionais. Então, a ideia é tentar a convergência dos sistemas para benefícios significativos tanto para as multinacionais brasileiras quanto para aqueles que investem no Brasil, que hoje precisam conviver com dois sistemas diferentes e riscos de dupla tributação”, afirmou. Grace Perez-Navarro avalia que a transição para o modelo OCDE vai reduzir barreiras para os fluxos de comércio e investimento, além de facilitar o acesso do Brasil às cadeias globais de valor.

FINANCIAMENTO DO REINO UNIDO – De acordo com o encarregado de Negócios do Reino Unido no Brasil, Iain Frew, a entrada do Brasil na OCDE terá benefícios para a própria Organização. “O governo britânico tem trabalhado tanto no nível técnico, quanto no político, para apoiar a entrada brasileira na OCDE. Fazer parte da OCDE é um selo de qualidade internacional em termos de políticas públicas e padrões de comércio e investimento, tornando o ambiente de negócios mais confiável ao investidor estrangeiro”, diz.

O projeto de análise do modelo brasileiro de preço de transferência entre a Receita Federal e o OCDE foi financiado pela Fundo de Prosperidade do governo britânico. Em quatro anos, serão investidos R$ 10 milhões para apoiar a convergência do Brasil aos padrões internacionais.

POSIÇÃO DA RECEITA FEDERAL – O secretário da Receita Federal do Brasil, Marcos Cintra, antecipou que a ideia do governo brasileiro é fazer um trabalho de fusão entre os dois modelos de preço de transferência. “O trabalho da Receita é para que os méritos de cada modelo sejam incorporados e os eventuais desvios de cada um deles seja evitado”, afirma.

Ele lembrou que ainda há muito o que fazer, mas há resultados importantes para embasar o ingresso do Brasil na OCDE e consequentemente a inserção do Brasil no rol dos países com práticas de gestão pública mais estruturadas, mas responsáveis e “sobretudo, mais harmonizadas com o restante do mundo”

Tags: CNINormasOCDE
Notícia Anterior

Polarização acirra campanha eleitoral na Argentina

Próxima Notícia

Reforma da Previdência abre espaço para a agenda da produtividade, diz presidente da CNI

Notícias Relacionadas

Comércio Exterior

Cresce consumo de fertilizantes no Brasil

11 de maio de 2025
Comércio Exterior

Embaixador de Singapura programa agenda para visita ao RS

8 de maio de 2025
Comércio Exterior

Embaixador do Cazaquistão faz visita oficial à Argentina

8 de maio de 2025
Próxima Notícia

Reforma da Previdência abre espaço para a agenda da produtividade, diz presidente da CNI

Tags

Acordo Alemanha argentina Azerbaijão Brasil Brasília Cazaquistão China comércio Coronavírus Covid-19 Diplomacia eleições Embaixada Embaixador Embaixadora EMBAIXADORES Estados Unidos EUA Exposição França Independência India Irã Israel Itamaraty iTália Japão Joe Biden MERCOSUL ministro OMS ONU palestina pandemia Portugal presidente reino unido russia Turismo Ucrânia UE UNIÃO EUROPEIA Vacina Venezuela

CONTATOS • Contacts

+55 61 999873033

contato@embassynews.info

SIGA-NOS • Follow Us

Sobre a embassy • About Us

A Embassy é um moderno e dinâmico veículo de comunicação e business, cujo objetivo é divulgar as ações/projetos das embaixadas e organismos internacionais, de comércio exterior, intercâmbios bilaterais, missões diplomáticas, turismo, tecnologia, cultura e ambientais. São ainda nosso foco de divulgação, iniciativas dos governos federais, estaduais e municipais de âmbito mundial.
  • Inicial
  • Revista Embassy
  • Contato

© 2025 Embassy - Agência de Notícias - Desenvolvido por:Iuppa Digital.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Eventos
  • Agenda
  • Entrevistas
  • Artigos
  • Comércio Exterior
  • Turismo
  • Mundo
  • Brasil
  • Enogastronomia
  • Cultura
  • Diplomacia
EnglishFrenchItalianPortugueseSpanish

© 2025 Embassy - Agência de Notícias - Desenvolvido por:Iuppa Digital.

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In