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Governo se esforça para atender a população em Honduras

22 de abril de 2020
em Entrevistas
Tempo de Leitura: 6 mins
0

Liz Elaine Lôbo/ Súsan Faria

Produção: Elna Souza

Em entrevista exclusiva à revista Embassy, o novo embaixador hondurenho Jorge Alberto Milla Reyes garante que “a situação é controlável sob o ponto de vista da atenção médico-hospitalar”.  Segundo o diplomata, em Honduras todos que tiveram resultados positivos estão recebendo atendimento adequado nos diferentes níveis de contaminação. Profissionais de saúde de Cuba chegaram, em 20 de abril, à Honduras para fortalecer o atendimento médico. Reyes explica, na conversa,  que o setor de turismo foi o mais afetado e que o governo hondurenho está oferecendo ajuda financeira, moratória no pagamento de serviços básicos e realizando distribuição de alimentos para a população mais carente. Leia, a seguir, a íntegra da entrevista.

Embassy – O senhor chega ao Brasil em uma época de dificuldades em todo o mundo por causa da pandemia do coronavírus. Como está o controle da pandemia em Honduras?

 Em primeiro lugar muito obrigado pelo seu interesse nesta conversa. Na verdade, trata-se de uma situação de dificuldade extrema para o mundo inteiro. Uma autêntica pandemia. Em Honduras o problema não é menor, mas graças à reação tempestiva do governo do Presidente Juan Orlando Hernandez com medidas efetivas de contenção, a situação é controlável sob o ponto de vista da atenção médico-hospitalar.

Embassy – Quantas pessoas foram diagnosticadas com o vírus? Quantas vítimas fatais?

Segundo os dados do dia 18 de abril, há 420 conterrâneos com resultado positivo nos exames do Covis-19 e,  lamentavelmente, 35 falecidos

 Embassy – Honduras tem médicos, aparelhos respiratórios e hospitais suficientes para atender a população?

A experiência mundial das últimas semanas mostra que nenhum país tem capacidade hospitalar suficiente para enfrentar completamente esta crise se a quantidade de contágios transborda. Por isso chave evitar ao máximo o incremento desses números. Em Honduras todos que tiveram resultados positivos estão recebendo atenção adequada nos diferentes níveis exigidos.

Embasssy – Quais os setores econômicos mais afetados pela pandemia?

 Sem dúvida, o turismo e as atividades paralelas como transporte, espetáculos, restaurantes e atividades afins. Honduras vinha tendo um incremento notável na atividade turística e foi duramente afetada.

Embassy – O que o governo tem feito pelos pequenos empresários, empreendedores e os mais pobres, durante essa crise?

Desde antes da crise o governo já havia tomado medidas de apoio aos setores mais vulneráveis da população. Um exemplo é um bônus de 10 mil é uma ajuda efetiva de dinheiro em espécie a famílias de recursos escassos com filhos em idade escolar. Devido à pandemia ampliou-se o apoio a outros setores, há moratória para pagamento de serviços básicos e em alguns casos o pagamento de aluguéis. Há um programa interessante para congelar pagamentos oriundos de créditos até o dia 30 de junho sem que sejam pagos juros de mora. Há alguns dias foi iniciada a distribuição de alimentos a famílias necessitadas em todo o país.

Embassy – O que a embaixada está fazendo pelos hondurenhos residentes no Brasil, ?

A Embaixada está atenta ao que possam necessitar nossos conterrâneos aqui e mantemos uma comunicação constante com eles. Temos estado focados em repatriar os hondurenhos que ficaram presos no Brasil, quando ocorreu o fechamento dos aeroportos em muitos dos nossos países. Repatriamos em torno de 140 conterrâneos, a grande maioria a partir de São Paulo e Rio de Janeiro.

Embassy – Honduras é um dos países mais vulneráveis do mundo ao efeito global. No município de Cedeño, o mar avança 1,22 metro por ano. Como vê a gravidade desse problema e o que o governo hondurenho tem feito para evitá-lo?

Esta é uma pergunta tão importante quão curiosa, que bom que haja interesse em um tema que dentro de alguns anos vai ser de fundamental importância. O aumento do nível dos oceanos em razão do aquecimento global parece ser real ainda que haja opiniões para todos os gostos. A resposta de todas as cidades costeiras terá que ser a mesma: ir afastando paulatinamente suas instalações da linha costeira e os Estados deverão auxiliar essas cidades com uma quantidade de recursos que sequer possamos imaginar. Pensem apenas quais seriam os custos em Nova Iorque, por exemplo.

Embassy – Como estão as relações, acordos e comércio de Honduras com o Brasil? Quais os principais avanços e também dificuldades.

Nossos dois países sempre mantiveram magníficas relações, particularmente nossos dois atuais governos. Ambos os países concedem facilidades, mas há alguns obstáculos que impedem um comércio mais intenso. Um é a distância que influi na elevação de custos de nossos produtos, o outro é a prevalência de produtos similares. O Brasil sempre foi o primeiro produtor de café no continente, Honduras é agora o terceiro; dificilmente poderíamos intercambiar café e assim há uma série de produtos comuns. No entanto. há produtos brasileiros altamente apreciados em Honduras. Tramontina é um bom exemplo. Temos tentado um tratado de livre comércio entre o Mercosul a o SICA (Sistema de Integração Centro-americana) mas ainda não há acordos importantes.

Embassy – Quais serão suas prioridades em Brasília?

Em virtude dessas magníficas relações bilaterais que mencionei antes, penso que é factível intensificar nossos intercâmbios em áreas onde já temos tido experiência e criar novos espaços de cooperação. Em matéria judicial, estamos realizando ajustes muito importantes. Há pouco tempo esteve aqui o Presidente da nossa Corte Suprema de Justiça e manteve reuniões do mais alto nível. Acreditamos que o apoio brasileiro vai ser a chave para a modernização de nossos processos e passar do papel para a digitalização de todos os procedimentos. Estas aproximações têm sido produto do brilhante papel de um brasileiro, o Doutor Luis Antônio Guimarães Marrey,  que durante um ano,  desempenhou em Honduras o papel de Porta-Voz da Missão de Apoio da OEA para a luta contra a corrupção em Honduras. Também nos interessa aprender os programas agroindustriais do Brasil e de seu sistema educacional em geral. Queremos acelerar a criação de nossas Câmaras de Indústria e Comércio, trabalho já avançado pela embaixada do Brasil em Honduras. Desejamos ampliar programas de cooperação já funcionando como Bancos de Sangue e de Leite Materno, as merendas escolares e as sementes melhoradas do Brasil, tornando possíveis cultivos em áreas de calor extremo. Como pode notar vamos estar bastante ocupados.

Embassy – O senhor já serviu na Espanha e em vários países da América, sendo o último deles os Estados Unidos. Como resumiria essas experiências e particularmente a nos EUA?

Não há uma resposta fácil, praticamente me pede um resumo da minha vida. Como bem disse, tenho muitos anos nesse trabalho, desde 1982 comecei a trabalhar na Direção de Política Exterior de Honduras quando acabara de terminar meus estudos de Direito. Servi em 9 países e, dentre eles, duas vezes no México e na Nicarágua. Mas, por mais experiência que tenha nada te prepara adequadamente para ser embaixador nos Estados Unidos. Pode-se estar preparado para tratar fundamentalmente com as chancelarias para onde você está destinado. Nos Estados Unidos essa é mais ou menos uma quarta parte do trabalho. Também tem que tratar com o Congresso, o Senado, os Think-Thanks (laboratórios de Ideias) a Segurança Nacional, o Pentágono, os organismos financeiros com sede em Washington e um sem-número de outras demandas. Após dois meses de haver apresentado credenciais ao presidente Obama tivemos que trabalhar no que ele chamou de “Crise humanitária” no campo migratório. Mais de 64 mil crianças procedentes de Honduras, Guatemala e El Salvador (Triângulo Norte da América Central) haviam ingressado de modo irregular nos Estados Unidos sem a companhia de parentes adultos. Iniciamos pelos Presidentes dos três países centro-americanos e pelo vice-presidente John Biden, desse trabalho responsável saiu o que denominamos “Plano da Aliança para a prosperidade do Triângulo Norte” que buscava resolver, de maneira integral, o problema da imigração irregular de nossos países aos Estados Unidos. Foi um privilégio haver conhecido o presidente Obama e o vice-presidente Biden e haver trabalhado com sua equipe naquele tema tão complexo.

 

Jorge Alberto Milla Reyes
Tags: Covid-19Hondurasmédicos cubanos
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