(ANSA) – Pagan and religious superstitions and rites mark the Christmas holidays all over the world. Between December and January, it is possible to participate in several folkloric manifestations, some of them quite curious.
In the Nordic nations, for instance, one of the symbols linked to Christmas is Yule, a straw goat with red cloth, who is a bearer of gifts and good luck. In Wales, the goat is considered a powerful amulet. Still in Northern Europe, in Iceland, the legend has it that people who do not wear new clothes on December 24 are eaten by Jólakotturinn, the Christmas Cat. So it is with disobedient children.
In the Czech Republic, single women who want to get married have the habit of throwing a shoe back over their shoulders. If the footwear falls pointing toward the door, it is a sign that the woman will get married within a year.
In Eastern Europe, especially in Bulgaria, the leftovers of the Christmas meal is left on the table as an offering to the dead. Meanwhile, in Latvia, costumed dancers and musicians parade down the street to ward off evil spirits. According to the Norwegian tradition, on Christmas Eve people hide objects that are within their reach to prevent witches and elves from stealing them.
In Spain, however, especially in Catalonia, and in Portugal, there is the tradition of “Tió”, a tree trunk painted with a happy face wearing a red cap. On Christmas Eve, children sing typical songs while beating their trunks with a stick to make them “shit” presents.
In the Ukrainian tradition, people hide a spider’s web in the Christmas tree and the first person to find it is rewarded with a year full of good luck. In Ireland, on December 26th, the people usually celebrate “Wren Day” when they wear straw masks and colorful clothes that symbolize birds and march out singing and playing Celtic songs.
In Russia, according to the ancient Julian calendar, Christmas is celebrated on January 7, and Santa is represented by the Ice Grandfather, named Ded Moroz. The character wears a blue or white tunic and is followed by a snow girl. The children go out on the streets singing Christmas songs and asking for candy and gifts.
In Denmark and Norway, the task of bringing presents is the responsibility of the Nisses, mythological creatures who act as guardians and protectors against evil. They deliver the packages to the kids on the night of January 5th.
In countries where the Christmas holiday is celebrated in the summer, there are also several curiosities. In the capital of Venezuela, Caracas, for example, it is a tradition to go to church with skates between December 16 and 24. In Mexico, theater groups go from house to house performing plays, and at midnight on December 25, after the mass, the children break the traditional piñata, a decorated figure that hides candy and fruit of the season.
In some African countries, families leave the doors open and allow anyone to participate in the celebration. Days before Christmas, men dance in the streets wearing wooden masks. In Asia, specifically in Japan, the color red is forbidden because it symbolizes death. Because of that, it is almost impossible to find Santa Claus in his traditional clothes.
Conheça tradições natalinas inusitadas ao redor do mundo
(ANSA) – Superstições e ritos pagãos e religiosos marcam as festas do período natalino no mundo inteiro. Entre dezembro e janeiro, é possível participar de diversas manifestações folclóricas, algumas bastante curiosas.
Nas nações nórdicas, por exemplo, um dos símbolos ligados ao Natal é a Yule, uma cabra de palha com pano vermelho, portadora de brindes e boa sorte. Já no País de Gales, o bode é considerado um poderoso amuleto. Ainda no norte da Europa, agora na Islândia, a lenda diz que as pessoas que não usam roupas novas em 24 de dezembro são comidas pelo Jólakotturinn, o Gato de Natal. O mesmo acontece com as crianças desobedientes.
Na República Tcheca, as mulheres solteiras e que querem se casar têm o costume de arremessar um pé de sapato para trás, por cima dos ombros. Se, ao cair, o calçado estiver apontando em direção à porta, é sinal de que a mulher se casará dentro de um ano.
Na Europa Oriental, especialmente na Bulgária, o que sobra da ceia natalina é deixado em cima da mesa como oferenda aos mortos. Enquanto isso, na Letônia, dançarinos e músicos fantasiados desfilam pelas ruas para afastar os maus espíritos. De acordo com a tradição norueguesa, na véspera de Natal, as pessoas escondem objetos que estiverem ao seu alcance para impedir que bruxas e duendes os roubem.
Já na Espanha, especialmente na Catalunha, e em Portugal há a tradição do “Tió”, um tronco de árvore pintado com uma carinha feliz e que também leva um gorro vermelho. Na noite de Natal, as crianças cantam músicas típicas enquanto batem no tronco com um bastão para fazê-lo “cagar” presentes.
Na tradição ucraniana, as pessoas escondem uma teia de aranha na árvore de Natal, e o primeiro que a encontrar é premiado com um ano repleto de boa sorte. Já na Irlanda, no dia 26 de dezembro, a população costuma comemorar o “Wren Day”, quando se veste com máscaras de palha e roupas coloridas que simbolizam pássaros e saem em passeata cantando e tocando músicas celtas.
Na Rússia, de acordo com o antigo calendário Juliano, o Natal é comemorado em 7 de janeiro, e o Papai Noel é representado pelo Avô Gelo, chamado de Ded Moroz. O personagem usa uma túnica azul ou branca e é acompanhado de uma menina de neve. As crianças saem pelas ruas cantando canções natalinas e pedindo doces e presentes.
Na Dinamarca e na Noruega, a tarefa de levar presentes é responsabilidade dos “Nisses”, criaturas mitológicas que agem como guardiões e protetores contra o mal. Eles entregam os pacotes para as crianças na noite de 5 de janeiro.
Nos países onde a festividade é comemorada no verão, também há diversas curiosidades. Na capital da Venezuela, Caracas, por exemplo, é tradição ir à igreja com patins entre 16 e 24 de dezembro. No México, grupos teatrais vão de casa em casa fazendo encenações, e, à meia-noite de 25 de dezembro, após a missa, as crianças quebram a tradicional pinhata, figura decorada que esconde doces e frutas da estação.
Em alguns países africanos, famílias deixam as portas abertas e permitem que qualquer pessoa participe da celebração. Dias antes do Natal, homens dançam pelas ruas usando máscaras de madeira.Já na Ásia, especificamente no Japão, a cor vermelha é proibida porque simboliza a morte. Dessa forma, é quase impossível encontrar o Papai Noel com sua roupa tradicional.