A França “abrirá progressivamente suas fronteiras externas” ao espaço Schengen “a partir de 1º de julho”, anunciaram nesta sexta-feira (12) os ministros franceses das Relações Exteriores, Jean-Yves Le Drian, e de Interiores, Christophe Castaner, em comunicado conjunto.
A decisão foi tomada levando em consideração as recomendações apresentadas na última quinta pela Comissão Europeia, e “ocorre de maneira progressiva e diferenciada, de acordo com a situação da saúde dos diferentes países, e de acordo com os procedimentos que serão adotados a nível europeu”, ressaltaram.
Os estudantes estrangeiros, independentemente do seu país de origem, estarão autorizados a retornar à França, e suas solicitações de visto e permissão de residência serão processadas de forma prioritária.
Com respeito às fronteiras europeias internas, os ministros confirmaram que a França levantará todas as restrições de tráfego estabelecidas para combater a pandemia da COVID-19 a partir do dia 15 de junho, às 00H00.
Portanto, as pessoas de países europeus (estados membros da União Europeia, assim como Andorra, Islândia, Liechenstein, Mônaco, Noruega, San Marino, Suíça e o Vaticano) poderão entrar no território francês sem restrições, com exceção da Espanha e do Reino Unido, dois países que ainda mantêm restrições, de forma que a França continuará aplicando a reciprocidade.
A Espanha decidiu manter até 21 de junho suas restrições de tráfego, assim como uma quinzena de confinamento para os passageiros aéreos da Europa, e por essa medida passarão os passageiros vindos da Espanha, que serão convidados a realizar uma quarentena de duas semanas ao chegar na França, até 21 de junho. No caso dos passageiros provenientes do Reino Unido, a medida das duas semanas de confinamento será mantida “até novo aviso”.