Desgned by the Swiss studio Herzog & de Meuron, is officially inaugurated on 11 January.
HAMBURG — The escalator to the Elbphilharmonie moves at a snail’s pace. That’s by design. A visit to this striking new concert hall, built on top of a massive brick warehouse overlooking the harbor here, begins with a four-minute ride through a white tube sequined with thousands of reflective discs. The tube is curved, too, so the end isn’t immediately visible. As you emerge onto an observation platform, a sweeping view of the Elbe River and the container port, bristling with cranes, suddenly reveals itself, a potent coup de théâtre.
The ride represents the final tease of a project that has tested this city’s patience. Initial plans by the Swiss architectural firm Herzog & de Meuron were priced at 186 million euros (about $197 million), with the opening scheduled for 2010. After a succession of delays, revisions and legal disputes, the final bill for the city came to 798 million euros (about $843 million), leading to political debates and public protests. With the inaugural concert coming on Wednesday and featuring the NDR Symphony Orchestra, newly renamed the NDR Elbphilharmonie Orchestra, the city hopes to prove both the cost and the wait were worth it.
The moment is especially sweet for Christoph Lieben-Seutter, a former artistic director of the Vienna Konzerthaus who was appointed director of the Elbphilharmonie back in 2007. For a long time, he was a nearly homeless intendant, forced to focus his energies on programming in the neo-Baroque Laeiszhalle.
“Suddenly everything is sold out,” he said in a recent interview. Whether it’s concerts by the city’s resident ensembles, which also include the Hamburg State Philharmonic Orchestra and the Hamburger Symphoniker, or by visitors like the New York Philharmonic (which will perform here in April), contemporary chamber groups or jazz artists, Mr. Lieben-Seutter said that seats have been snapped up within hours of going on sale.
In addition to Wednesday’s concert, the opening festivities include concerts by the Chicago Symphony, under Riccardo Muti; recitals by Mitsuko Uchida and Brad Mehldau; and two performances by the German avant-garde rock band Einstürzende Neubauten (whose name translates, rather defiantly under the circumstances, as “Collapsing New Buildings”).
As he works to book the final free evenings between now and June, Mr. Lieben-Seutter has even resorted to offering tickets for “blind dates,” events of an unspecified genre featuring yet to be determined performers. Those, too, have sold out.
Elbphilharmonie: Hamburgo ganhou um novo ícone
O edifício Elbphilharmonie é a nova estrela arquitectónica sob o rio Elba, em Hamburgo. Começou a nascer em 2003, quando a Câmara de Hamburgo aceitou o projecto da já famosa dupla de arquitectos Herzog & de Meuron, autores de edifícios como a Tate Modern, em Londres, ou o Estádio Olímpico de Pequim. Na altura, o orçamento era de 77 milhões de euros e a data prevista de inauguração 2010. As sucessivas alterações ao desenho e revisões nos planos de segurança foram avolumando os custos e somando protestos e acesos debates políticos, chegando mesmo ao Tribunal Europeu. Sete anos mais tarde que o previsto, o edifício está finalmente concluído – e aberto ao público – na sua totalidade, mas com um preço: quase 900 milhões de euros.
O projecto arquitectónico, esse, é imponente: uma enorme superfície de vidro e contornos assimétricos, construído sobre um histórico armazém de chá, café e cacau, construído nos anos 1960 (e que agora é um parque de estacionamento) que faz lembrar um navio atracado no rio Elba.
O concerto inaugural (que está disponível online e em 360º, numa iniciativa da Google Arts & Culture) teve lugar esta quarta-feira e contou com a presença do presidente alemão, Joachim Gauck, e da chanceler alemã, Angela Merkel.
Há três salas de espectáculos – a maior tem capacidade para 2.100 pessoas, a menor para 150 – e o projecto acústico ficou a cargo do japonês Yasuhisa Toyota. No Grand Hall, a sala principal, a disposição da audiência faz-se de forma semelhante à de um estádio, rodeando todo o palco para proporcionar uma melhor experiência acústica. Ao centro, um elemento circular e reflector que alberga a iluminação e todo o equipamento técnico é outros dos fortes elementos arquitectónicos do espaço.
Uma das zonas do edifício mais procuradas – e que abriu em Novembro de 2016 – é exactamente a que faz a ligação entre a parte de tijolo antiga e a nova envidraçada: um observatório de livre acesso onde se tem uma visão 360º da cidade, e que já recebeu meio milhão de visitantes.