Os alunos da rede pública participaram do programa Embaixadas de Portas Abertas e puderam saber mais sobre o maior país da América Central
| Oda Paula Fernandes
Fotos: Eliane Loin
A embaixadora da Nicarágua no Brasil, Lorena Martínez, recebeu 36 estudantes do Centro de Ensino Fundamental 2 do Riacho Fundo II, ocasião em que apresentou o país da America Central. A visita à sede diplomática, na manhã desta quinta-feira (21), serviu também para aguçar o conhecimento e os alunos do 6º ano, com idades entre 10 e 12 anos, os quais vivenciaram uma experiência cheia informações sobre a cultura, história, culinária e turismo. Esta atividade faz parte do programa Embaixadas de Portas Abertas, do Governo do Distrito Federal (GDF).
Para a turma, tudo era novidade. Desde o trajeto, o contraste natural com toda a natureza do Lago Sul já chamava a atenção. “Eles estão em um lugar que é muito diferente da realidade deles. O verde do Lago Sul, as casas, todo o ambiente já provocava uma reação de admiração neles”, disse o professor de geografia e história responsável pela turma, Jonathas Amorim.
Além do contato com a diplomata, a primeira dama do Distrito Federal e colaboradora do GDF, Márcia Rollemberg, que é idealizadora do projeto, esteve no encontro. “A nossa capital é um potencial de possibilidades porque aqui temos diversas embaixadas e o Embaixadas de Portas Abertas integra as crianças ao universo internacional”, ressaltou.
Com vídeos, músicas, dança, gastronomia, exposição de imagens da fauna, da flora, do turismo e boas vindas em castelhano, língua oficial do país, a embaixadora e a cônsul-geral Cintia Mayorga complementaram os estudos iniciados em sala de aula. “Tem muita coisa que eles não estudaram na escola e aqui podem aprender e conhecer mais. É uma experiência muito boa, porque posso mostrar àqueles que ainda estão em formação o que há na Nicarágua”, revela a embaixadora.
O professor Jonathas Amorim declara que, depois desse intercâmbio, as aulas serão mais divertidas já que estão mais estimulados com as explicações dadas pelas diplomatas. “Saindo daqui haverá continuidade porque, com certeza, agora a curiosidade foi mais aguçada. Agora podemos trabalhar melhor os assuntos relacionados ao país, pois esse conhecimento abriu ainda mais a cabeça deles”, conta o professor.
Amanda Hellen Ramos, 13 anos, é estudante do 6º ano. Animada com a visita, aproveitou cada minuto para conhecer mais sobre o país que diz estar encantada. “Foi maravilhoso saber mais sobre a Nicarágua. Lá é lindo, a comida é diferente da nossa, tudo é tão diferente. Achei o lugar incrível! É lindo demais, dos sonhos!”, declara a estudante.
Ao se despedirem da embaixada, cada aluno pôde levar como lembrança da visita a obra Rubén Darío e o Brasil, de José Carlos Brandi Aleixo e um instrumento musical, feito com casca de frutos de jícaro, espécie de cabaça.
Histórico – O programa, instituído oficialmente em 9 de agosto de 2017, realiza a quinta visita de estudantes e diplomatas que, depois disso, vão à escola para também conhecerem mais da realidade da turma visitante. O objetivo é aproximar os alunos da rede pública da carreira diplomática e informá-los sobre os costumes de outras partes do mundo.