“Somos o único país da NATO que está em contato direto, cara a cara [com o Estado Islâmico] na Síria”, disse Erdogan, reiterando o compromisso do país no combate ao terrorismo: “Estamos a fazer tudo o que podemos para eliminar a ameaça terrorista, prevenir disputas e reforçar a estabilidade. Embora tenhamos ficado sozinhos nisto, até agora prendemos quase 9.000 terroristas estrangeiros e deportámo-los para os seus países”.
Desde a eclosão da guerra civil na Síria, em 2011, milhares de pessoas, entre as quais cidadãos europeus provenientes de países como Bélgica, França, Alemanha, Reino Unido e Espanha, têm utilizado a Turquia como ponto de passagem para viajar para a Síria.
Em condições normais, se os indivíduos envolvidos não tiverem mais ligações ao Estado Islâmico que não a intenção de se juntarem ao grupo armado na Síria, as autoridades turcas deportam os detidos de volta para os seus países de origem sem julgamento.