Brasília – As empresas brasileiras estão reunidas no estande do China Trade Center, que cedeu os espaços para a exposição de uma vasta gama de produtos como açúcar, açaí, biscoitos, cachaça, rapadura, café, cervejas artesanais, macarrão de arroz, utensílios domésticos e artigo de decoração.
Com a pandemia de Covid-19, este ano as duas edições da Canton Fair tiveram que ser realizadas online. A primeira delas aconteceu entre 15 e 24 de junho, com a participação virtual de aproximadamente 26 mil expositores, número que se repete na 128ª. edição dessa feira gigantesca que há mais de 60 anos atrai as atenções de empresas de todo o mundo.
A primeira edição virtual da feira foi organizada visando garantir aos participantes (expositores e visitantes) a máxima acessibilidade com o agendamento de contatos e reuniões com os expositores, chats instantâneos para o esclarecimento de dúvidas, serviço de interpretação para o inglês e mandarim, entre outras facilidades que igualmente estão sendo oferecidas aos participantes na segunda versão online dessa importante mostra.
Segundo Heitor Fioretto, Gerente Comercial do China Trade Center (CTC), “na edição do mês de junho, assessoramos mais de 200 representantes de empresas brasileiras e concluída a feira enviamos a eles um formulário para termos o seu feedback e o retorno foi bastante positivo. Os empresários conseguiram estabelecer contatos com os fornecedores e importadores e criaram canais de comunicação entre si”.
Com relação à edição em curso, o Gerente do CTC destacou que “a novidade é que os organizadores da mostra ofereceram ao China Trade Center um estande virtual no Pavilhão Internacional para que pudéssemos convidar empresas brasileiras a apresentarem os seus produtos. Tivemos pouco tempo para coordenar essa participação e cumprir os trâmites necessários e por isso acabamos tendo que recorrer a empresas que já vinham negociando com o CTC a sua participação na feira e ao final conseguimos viabilizar a participação de treze empresas na 128ª. edição da Canton Fair”.
As empresas selecionadas estão expondo cerca de 40 produtos, entre outros, café, açúcar, cervejas artesanais, açaí, utensílios domésticos e artigos de decoração. Na opinião de Heitor Fioretto, “a participação na mostra está sendo uma ótima oportunidade para os empresários brasileiros apresentarem os seus produtos para o mundo inteiro, pois ao contrário do que se imagina que essa feira é visitada apenas pelos chineses, na verdade, a Canton Fair é feita da China para o mundo. Com isso, os produtos brasileiros expostos ali estão sendo vistos pelo mundo inteiro. Esse tem sido um fator diferencial nesta edição de outubro da Canton Fair”.
E a exemplo do que sempre aconteceu nas mais de 100 edições presenciais dessa gigantesca feira multissetorial, a atual versão virtual reúne praticamente tudo o que de mais moderno, sofisticado e inovador é produzido pelas indústrias chinesas e dos mais diversos países nos setores eletrônico (aparelhos eletrônicos e eletrodomésticos), ferramentas, maquinários leves e pesados, veículos, suas partes e peças, fontes de energia tradicional e alternativa, bens de consumo, presentes, artigo de decoração, toda a linha têxtil (confecção, matéria-prima e acessórios), calçados e demais artigos em couro (malas, bolsas, cintos), material de escritório, artigos esportivos, medicamentos, equipamentos médico-hospitalares, produtos para a saúde e o bem-estar pessoal, cuidados da pele, alimentos, bebidas e inúmeros outros.
Para o Gerente Comercial do CTC, “participar da Canton Fair é uma oportunidade maravilhosa para o empresariado brasileiro, uma oportunidade única de estar presente em um evento dessa magnitude e que abrange essa gama impressionante e diversificada de produtos”.
E nem mesmo o fato de a pandemia de Covid-19 ter levado os organizadores a trocarem o modelo presencial pela realização virtual da mostra reduz o entusiasmo de Heitor Fiorotto em sua avaliação sobre a participação na feira: “obviamente não diria que a participação no plano virtual é suficiente e que não é preciso participar da feira presencial. A feira presencial é relevante sob todos os aspectos e principalmente por permitir ao empresário brasileiro conhecer a cultura chinesa, ver como eles negociam. Ainda assim, é importante lembrar que acessar a essa feira sem precisar ir para a China, sem a necessidade de sair de casa, é uma oportunidade como poucas e, além do mais, sem nenhum custo financeiro. Ter acesso a fornecedores de diversos segmentos do mundo inteiro sem sair de casa é uma oportunidade extraordinária”, concluiu.