Sadia Faizunnesa recebeu importantes representantes das mulheres para participar da cerimônia
Uma grande comemoração foi organizada na embaixada de Bangladesh, em Brasília, no dia 8, homenageando o grande Dia do Mártir e o Dia Internacional da Língua Materna, símbolo da autoestima da nação bengali. Margaret Manezes, recém-formada Ministra da Cultura do Governo Brasileiro, esteve presente como convidada principal do evento. A embaixadora Sadia Faizunnesa destacou a liderança e a contribuição da nação na luta pela liberdade, incluindo mártires linguísticos, em protesto contra a decisão do então Paquistão de fazer o urdu como língua estatal.
Os convidados emocionaram-se depois de saberem sobre o sacrifício do bengali pela língua bengali e a gloriosa vitória gantha através do discurso do embaixador. Eles chamaram o povo de Bangladesh como forte confiante e corajoso. Todos os convidados para o evento escrevem uma palavra em cada língua materna sobre tela que se transforma em símbolo de responsabilidade e amor pela preservação de todas as línguas maternas do mundo.
A embaixada do Bangladesh de Brasília está trabalhando em conjunto com o recém-formado Ministério da Cultura do Governo brasileiro para promover a história, o significado e a importância do grande Dia do Mártir e o Dia Internacional da Língua Materna, celebrado antecipadamente por causa do Carnaval. No país a comemoração é em 21 de fevereiro.
Cinco mulheres ministras do governo brasileiro, de importância étnica e cultural foram convidadas o evento organizado na conservação e expansão da língua materna. Ministra da Cultura Margaret Menezes, Ministra do Esporte Anna Moser, Ministra da Gestão do Serviço Público & Inovação Ester Durekh, Ministra dos Assuntos Mulheres Cida Gonçalves, Ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos e embaixadoras de diferentes países nomeados participaram da cerimônia.
A embaixadora Faizunnesa destacou a ação governamental tomada sobre o empoderamento das mulheres como uma das principais promessas do governo do Honorável Primeiro-Ministro Sheikh Hasina e o sucesso do governo. Ela destacou sobre o Bangladesh manter a posição superior no sul da Ásia por oito anos consecutivos de acordo com o último relatório do Fórum Econômico Mundial sobre capacitação e eliminação da discriminação de género no sul da Ásia.
Várias iniciativas dos governos do Brasil e do Bangladesh também foram discutidas no programa para empoderar mulheres que, além de se concentrar nesse empoderamento feminino e na conservação e desenvolvimento da língua e cultura, comprometem-se ainda a trabalhar em conjunto com o Bangladesh. Em seu discurso, Faizunnesa ressaltou também que “no Brasil há mais de 125 embaixadores e nós [mulheres] somos cerca de 25 e isso parece loucura. Somos somente 20% de todos os embaixadores aqui. Em número somos menores, mas não somos menores em energia e espírito. Eu nos chamo de mulheres de força”. Já a ministra Margareth Menezes disse que, durante a pandemia, o Brasil ficou “sem o ministério da Cultura” e “sem políticas públicas de socorro para o meio cultura”. Disse ainda que o ministério quer expandir o intercâmbio cultural internacional, uma vez que “a cultura é uma grande via de união”.
Com informações da embaixada de Bangladesh