Miklós Halmai expressou otimismo sobre possíveis parcerias, especialmente nas áreas de bioeconomia e questões climáticas
A Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará (Fapespa), em Belém, recebeu na quinta-feira (10) a primeira visita ao Pará do embaixador da Hungria no Brasil, Miklós Halmai, que discutiu o interesse mútuo em fortalecer relações acadêmicas, científicas e troca de intercâmbio científico entre o Brasil e a Hungria. Participaram do encontro o presidente da Fapespa, Marcel Botelho, e o coordenador de Relações Internacionais do Governo do Pará, Unaldo Vieira de Sousa.
A reunião representou um importante passo para o fortalecimento de possíveis cooperações entre os dois países. O embaixador expressou otimismo sobre a possibilidade de parcerias, especialmente nas áreas de bioeconomia e questões climáticas, considerando a visita como um primeiro passo para futuras colaborações.
“Esta é a minha primeira vinda ao Pará. Há muito tempo que planejava vir aqui, estabelecer uma conversa com o Pará. Assim, hoje foi possível agendar esta visita à Fapespa, na qual pude conhecer mais sobre o trabalho que é realizado aqui, e avalio como um encontro muito produtivo, pois identificamos várias oportunidades de colaboração com a área de ciência e pesquisa do Pará”, ressaltou o embaixador Miklós Halmai.
Intercâmbio – Com cerca de 10 milhões de habitantes e 19 prêmios Nobel, a Hungria é reconhecida pela alta qualidade da produção científica. A possibilidade de firmar parcerias com o país da Europa central é vista pela gestão da Fapespa como um meio de enriquecer o aprendizado e a pesquisa na região amazônica.
“Receber aqui na Fapespa o embaixador Unaldo, juntamente com o embaixador da Hungria, mostra claramente o desejo de internacionalização, e em especial da Hungria, de participar desse novo momento da Amazônia defendido pelo nosso governador, que é um momento de desenvolvimento sustentável, que conserva a floresta e traz qualidade de vida para a população. No caso da Hungria, um país de 10 milhões de habitantes que tem no seu currículo 19 prêmios Nobel, é lógico que há uma ciência de altíssima qualidade nesse País. Assim, fazer parceria com um país desse nível é agregar valor à nossa capacidade de aprendizado e de pesquisa para essa região. Acredito que soluções virão muito mais rápido com parcerias dessa qualidade”, destacou Marcel Botelho.
Também participaram da reunião a coordenadora de Ciência e Tecnologia (CCT/Fapespa), Carina Silva, e o coordenador de Assuntos Internacionais, Marcos Yuri Nascimento.
Fonte: Agência Pará.
Fotos: Marcelo Lelis / Ag. Pará