• Inicial
  • Revista Embassy
  • Contato
terça-feira, 27 maio , 2025
22 °c
Brasília
26 ° sáb
27 ° dom
26 ° seg
25 ° ter
Embassy Agência de Notícias
EnglishFrenchItalianPortugueseSpanish
  • Eventos
  • Agenda
  • Entrevistas
  • Artigos
  • Comércio Exterior
  • Turismo
  • Mundo
  • Brasil
  • Enogastronomia
  • Cultura
  • Diplomacia
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Eventos
  • Agenda
  • Entrevistas
  • Artigos
  • Comércio Exterior
  • Turismo
  • Mundo
  • Brasil
  • Enogastronomia
  • Cultura
  • Diplomacia
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Embassy Agência de Notícias
EnglishFrenchItalianPortugueseSpanish
Home Diplomacia

Embaixador da China no Brasil diz que críticos devem olhar a longo prazo

5 de junho de 2020
em Diplomacia
Tempo de Leitura: 3 mins
0

Luciana Amaral

“Aconselhamos aos críticos contumazes da China e das relações sino-brasileiras a considerar mais os sentimentos dos dois povos e os interesses perante a parceria e amizade China e Brasil. (…) É importante ter uma perspectiva de longo prazo, porque a pandemia e as dificuldades são hoje transitórias”, declarou.

Em evento virtual promovido pela embaixada, Wanming evitou responder diretamente ao ser questionado sobre declarações críticas do entorno do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) quanto à condução da China em relação ao combate do coronavírus, possíveis omissões na divulgação de casos confirmados e um suposto benefício econômico próprio. O ministro da Educação, Abraham Weintraub, também está sendo investigado no STF (Supremo Tribunal Federal) quanto a suposta declaração racista contra chineses no Twitter em abril, cuja publicação foi apagada horas depois. Ontem, ele prestou depoimento à Polícia Federal sobre o caso.

“Preservar cooperações amistosas” O embaixador chinês afirmou que chegaram a ele ações de solidariedade e pedidos das sociedades de ambos os países para o fortalecimento de parcerias com o objetivo de superar as dificuldades do momento. Wanming ressaltou que China e Brasil são parceiros estratégicos globais e que é preciso preservar as ambições de cooperações amistosas. Segundo o embaixador, esse bom relacionamento se deve à falta de atritos históricos ou conflitos sérios entre si. “Pelo contrário, os dois países compartilham uma vasta gama de interesses em comum, têm uma parceria robusta e com enorme potencial”, disse ao acrescentar que isso é resultado do esforço de várias gerações.

Além de críticas reservadas do presidente Jair Bolsonaro à China, um de seus filhos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), responsabilizou o governo do país pela pandemia do novo coronavírus, em março. A China foi o primeiro lugar a registrar casos do vírus no mundo. “Quem assistiu Chernobyl vai entender o que ocorreu. Substitua a usina nuclear pelo coronavírus e a ditadura soviética pela chinesa. Mais uma vez uma ditadura preferiu esconder algo grave a expor tendo desgaste, mas que salvaria inúmeras vidas”, disse Eduardo Bolsonaro.

À época, nas redes sociais, Yang Wanming afirmou que Eduardo é uma “pessoa sem visão internacional nem senso comum, sem conhecer a China e o mundo”, entre outras críticas. O deputado negou que tenha ofendido o povo chinês. O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, disse que as declarações de Eduardo não representavam o posicionamento brasileiro, porém, pediu uma retratação à embaixada chinesa. Ao fim, a situação foi amenizada apenas quando Jair Bolsonaro conversou ao telefone com o presidente da China, Xi Jinping.

Hoje, Wanming não respondeu se houve algum outro pedido de desculpas, ainda que sob reserva, por parte do governo brasileiro após a ligação telefônica. Neste meio tempo, houve a ironia de Weintraub no Twitter e revelação de fala do ministro da Economia, Paulo Guedes, de que a China é “aquele cara que você sabe que você tem que aguentar” devido à sua importância econômica. O embaixador chinês negou hoje que a China busque vantagens geopolíticas e econômicas ou impor condições políticas em meio à pandemia. Ele reconheceu, porém, que o país deve continuar a crescer economicamente embora o governo chinês não tenha estipulado uma meta para 2020.

 “A pandemia não vai mudar características básicas da economia chinesa, como o enorme potencial, a forte resiliência, o amplo espaço para manobras e a diversidade de instrumentos de política, tampouco vai afetar a tendência fundamental do crescimento a longo prazo”, defendeu. Segundo ele, mais de 99% das principais empresas industriais já retomaram a produção e 95% dos funcionários voltaram ao trabalho.

Comércio entre China e Brasil cresce durante pandemia Wanming informou que a China tem se mantido como o maior parceiro comercial do Brasil por 11 anos consecutivos e o maior destino das exportações brasileiras. Por sua vez, o Brasil é o primeiro país latino-americano a ter um comércio com a China acima dos US$ 100 bilhões. Dados da embaixada indicam que, de janeiro a abril deste ano, apesar do impacto da pandemia, o comércio bilateral registrou uma alta de 3,5%, e o Brasil vendeu quase 11% a mais à China em relação ao mesmo período do ano passado.

Houve aumento no comércio de soja, carne bovina, petróleo bruto, minério de ferro e celulose. “Não foi fácil conseguir esse resultado, mas ele é muito encorajador, porque demonstra que a pandemia não abalou o fato de que o nosso comércio é altamente complementar e tem um enorme potencial”, declarou o diplomata.A China afirma ter investido quase US$ 80 bilhões em setores como agricultura, energia e mineração, infraestrutura, telecomunicações e manufatura, gerando mais de 40 mil empregos diretos. Oportunidades nas áreas de redes 5G, energia limpa e economia online também são discutidas entre os governos brasileiro e chinês.

Notícia Anterior

Philippine Week

Próxima Notícia

Ministros do Brasil e Emirados discutem cooperação na covid

Notícias Relacionadas

Diplomacia

Burkina Faso tem novo embaixador no Brasil

26 de maio de 2025
Diplomacia

Brasil e 4 países latino-americanos isentos de visto de entrada na China

18 de maio de 2025
Diplomacia

Embaixada do Cazaquistão promove 4ª reunião anual de embaixadores e diplomatas da América do Sul

12 de maio de 2025
Próxima Notícia

Ministros do Brasil e Emirados discutem cooperação na covid

Tags

Alemanha argentina Azerbaijão Brasil Brasília Cazaquistão China comércio Cooperação Coronavírus Covid-19 Diplomacia eleições Embaixada Embaixador Embaixadora EMBAIXADORES Estados Unidos EUA Exposição França Independência India Irã Israel Itamaraty iTália Japão Joe Biden MERCOSUL ministro OMS ONU palestina pandemia Portugal presidente reino unido russia Turismo Ucrânia UE UNIÃO EUROPEIA Vacina Venezuela

CONTATOS • Contacts

+55 61 999873033

contato@embassynews.info

SIGA-NOS • Follow Us

Sobre a embassy • About Us

A Embassy é um moderno e dinâmico veículo de comunicação e business, cujo objetivo é divulgar as ações/projetos das embaixadas e organismos internacionais, de comércio exterior, intercâmbios bilaterais, missões diplomáticas, turismo, tecnologia, cultura e ambientais. São ainda nosso foco de divulgação, iniciativas dos governos federais, estaduais e municipais de âmbito mundial.
  • Inicial
  • Revista Embassy
  • Contato

© 2025 Embassy - Agência de Notícias - Desenvolvido por:Iuppa Digital.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Eventos
  • Agenda
  • Entrevistas
  • Artigos
  • Comércio Exterior
  • Turismo
  • Mundo
  • Brasil
  • Enogastronomia
  • Cultura
  • Diplomacia
EnglishFrenchItalianPortugueseSpanish

© 2025 Embassy - Agência de Notícias - Desenvolvido por:Iuppa Digital.

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In