Secretário Brian Nichols e a embaixadora Elizabeth Bagley lançam a pedra fundamental da obra. No Brasil, Nichols também participa de reunião sobre direitos humanos e, visita o Museu do Futebol e Sinagoga Kahal Zur Israel.
A embaixadora dos Estados Unidos, Elizabeth Bagley, recebeu esta semana o secretário-assistente de Estado para Assuntos do Hemisfério Ocidental dos EUA, Brian Nichols, para uma série de atividades no Brasil. Em Brasília, no dia 24, ele participou de reuniões sobre o Plano de Ação Conjunta Brasil-EUA para Eliminar a Discriminação Racial e Étnica e Promover a Igualdade (JAPER) e do diálogo Brasil-EUA sobre Direitos Humanos. Participou ainda da cerimônia da pedra fundamental da construção da nova Embaixada dos EUA e conversou com jovens brasileiros que já participaram de programas do governo dos EUA.
Em São Paulo, Nichols se reuniu com líderes empresariais e industriais, discursou na Faculdade de Direito da FGV e ainda teve a chance de conhecer o Museu do Futebol da cidade. Em Recife, ele se encontrou com defensores de direitos humanos, líderes afro-brasileiros e organizações de direitos LGBTQIA+, e fez uma visita à Sinagoga Kahal Zur Israel.
O primeiro prédio da Embaixada dos EUA em Brasília é de 1961. Inclui um jardim projetado pelo paisagista Roberto Burle Marx (1909-1994), que será preservado. A maior parte das construções atuais é da década de 1970. Essa parte será demolida depois que o novo prédio ficar pronto, até 2028. Dará lugar a jardins, áreas de lazer e uma garagem coberta por área verde.
O projeto da nova sede foi inspirado nas criações das referências arquitetônicas de Oscar Niemeyer e Roberto Burle Marx. Após a transferência da capital para Brasília, os Estados Unidos foram o primeiro país a construir sua embaixada na nova cidade, há 62 anos. A expectativa é que a obra, orçada em US$ 620 milhões (R$ 3,08 bilhões) e ficará pronta em 2030, incluindo o paisagismo.
A embaixadora destacou que, além da construção da nova sede em Brasília, o consulado americano no Rio de Janeiro também irá passar por reformas. Segundo ela, ambas as obras, com custos estimados em R$ 315 milhões, vão gerar 10 mil empregos diretos.
“Esse evento é o símbolo do nosso comprometimento de nossa relação com o Brasil. Nós aumentamos nossos investimentos no Brasil para mais de R$ 123 bilhões, em 2020, e mais de R$ 191 bilhões, em 2021. Os EUA são, de longe, o maior país que investe no país”, afirmou o secretário de Estado adjunto para assuntos do Hemisfério Ocidental, Brian A. Nichols.
A embaixadora Maria Luiza Escorel de Moraes, representante brasileira na cerimônia e secretaria de Europa e América do Norte (SEAN) do Itamaraty, ressaltou ao fortalecimento das relações entre os dois países. “A decisão do governo americano de revitalizar e ampliar a própria presença em nossa capital incorpora e captura o sopro de ar fresco que estamos trazendo às nossas relações bilaterais. Brasil e os EUA compartilham laços sólidos, maduros e multidimensionais”, discursou.