Da Redação
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São Paulo – Até o final deste mês deve estar finalizado projeto que vai reformular a Praça Tahrir, no Egito, e transformá-la em um museu ao ar livre. De acordo com reportagem do site do jornal Al Ahram, a obra é parte da estratégia de desenvolver o turismo histórico no Cairo, já que o país terá nova capital administrativa, que deverá começar a receber os escritórios e repartições do governo a partir de junho.
Várias áreas do governo egípcio estão trabalhando na transformação da Praça Tahrir. O local, a maior praça púbica no centro do Cairo, se tornou um símbolo da Revolução Egípcia de 2011, que derrubou o regime do ex-presidente Hosni Mubarak, no poder por 30 anos. A praça foi palco dos protestos da população.
A praça deverá funcionar como uma extensão do Museu Egípcio, que fica no local. Quatro esfinges com cabeça de carneiro estarão entre as atrações, segundo informações dadas ao Al Ahram pelo consultor de engenharia geral do projeto, Waleed Mansour. Também haverá um obelisco da época de Ramsés II com 17 metros de altura e 90 toneladas, encontrado em forma de grandes blocos em um sítio arqueológico do país.
Haverá ainda outras peças arqueológicas e a Praça Tahrir terá plantas que eram comuns na região na época faraônica, como tamareiras, figueiras e alfarrobeiras. O grande obelisco ficará em um pedestal, para não ser danificado, e será cercado por cachoeiras artificiais. Também estão sendo substituídos azulejos e calçadas da praça, pintadas as cercas e postes, e instalados bancos de mármore, entre outros detalhes. A intenção é atrair turistas.