O embaixador do Azerbaijão no Brasil Elkhan Polukhov reuniu, nesta quarta-feira, dia 17, membros da Associação Brasileira de Jornalistas e Comunicadores da Área Internacional e Diplomática (Abrajinter) para uma reunião na sede diplomática, em Brasília. O evento teve como objetivo celebrar um ano do “Dia da Vitória” que pôs fim à guerra de 30 anos na região de Nagorno Karabakh. A área foi motivo de intensos conflitos com a Armênia que queria tomar posse dela.
Em sua fala o embaixador Polukhov afirmou que o país “vive os melhores dias”, após o fim da guerra com a Armênia. As boas relações do país com o Brasil também foram destacadas, principalmente as questões ecológicas e a prevenção ao terrorismo. Segundo ele, o Azerbaijão “restaurou sua integridade territorial e restaurou a justiça histórica”. O diplomata lembrou que em 44 dias, seu país obteve a vitória definitiva ao destruir as fortificações e posições militares armênias.
Em seu discurso à nação, distribuído para os jornalistas, o presidente do Azerbaijão Ilham Aliyev disse que o Dia da Vitória era o feriado da coragem, do orgulho nacional e da dignidade restaurada. “De agora em diante, viveremos para sempre como um país vitorioso”, disse o líder daquele país. Aliyev lembrou que quando foi eleito presidente pela primeira vez, em 2013, garantiu que o Azerbaijão recuperaria suas terras por meio da paz ou da guerra e assim aconteceu.
Anastasia – O embaixador Elkhan Polukhov também informou aos jornalistas da visita do senador Antônio Anastasia (PSD-MG) ao Azerbaijão. O parlamentar voltou há dez dias de uma visita ao país durante a qual se discutiu a possibilidade de o Brasil participar de ações de recuperação e de reconstrução, por meio de cooperação nas áreas agrícola, científica e educacional, do território de Nagorno-Karabakh.
Em discurso no plenário do Senado, Anastasia afirmou; “por se tratar de uma nação amiga, que pretende ter a cooperação e o apoio do Brasil nessas áreas e que também são as oportunidades para a consolidação do processo de paz e […] que permite, de fato, que o Brasil tenha uma posição geopolítica mais presente naquela região e que, de fato, permita às nossas empresas e à cooperação das nossas universidades uma alternativa interessante.”