O nível de desemprego na zona do euro permaneceu estável em fevereiro, em 8,3% – informou a agência europeia de estatísticas Eurostat, já que os planos nacionais para manter as empresas em atividade frearam os piores efeitos da pandemia.
O Eurostat já havia registrado uma taxa de desemprego de 8,3% em janeiro. O desemprego juvenil na zona do euro, que disparou durante a crise sanitária global, caiu para 17,3%, observou a agência. Entre os mais jovens, esse nível ainda é maior do que há um ano, quando uma onda de medidas de confinamento esmagou a economia, e o desemprego jovem chegou a 15,4%.
Muitos governos nacionais implementaram esquemas de garantia de emprego apoiados pela União Europeia, assim como outros programas, que até agora evitaram uma temida catástrofe de longo prazo no mercado de trabalho.
A taxa de desemprego nos 27 países da União Europeia seguiu a mesma tendência, situando-se em 7,5% em fevereiro, estável em relação a janeiro, mas 1,0 ponto percentual superior à do ano anterior.
República Tcheca e Polônia têm as taxas de desemprego mais baixas do bloco, pouco mais de 3%. Alemanha, a maior economia da UE e uma potência exportadora industrial, tem uma taxa de desemprego de 4,5%. Os índices mais altos estão na Espanha, com 16,1%, na Itália (10,2%) e na Lituânia (9,6%).