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Cuba: Sem Raúl, geração revolucionária chega ao fim

15 de abril de 2018
em Mundo
Tempo de Leitura: 4 mins
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Irmão de Fidel deve passar o mando ao “primeiro” vice-presidente, Miguel Díaz-Canel

O primeiro vice-presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, espera na fila antes de votar na eleição dos representantes das Assembleias Nacional e Provincial em Santa Clara - Alejandro Ernesto /Reuters
O primeiro vice-presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, espera na fila antes de votar na eleição dos representantes das Assembleias Nacional e Provincial em Santa Clara – Alejandro Ernesto /Reuters

Na próxima quinta-feira (19), Cuba terá, pela primeira vez em quase seis décadas, alguém em seu comando cujo sobrenome não é Castro. A mudança esperada com Miguel Díaz-Canel, de 57 anos, o favorito a assumir o cargo de presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros no lugar de Raúl Castro, no entanto, não vai muito além disso.

Não só pela reconhecida lealdade do hoje primeiro vice-presidente a Raúl e ao regime, mas pelo fato de que Castro, 86, seguirá à frente do Partido Comunista, que tem a palavra final na política cubana, e das Forças Armadas, que controlam mais da metade da economia da ilha.

A discrição de Díaz-Canel, aparentemente uma de suas qualidades mais apreciadas por Castro -e à qual se credita sua ascensão no regime-, não fornece pistas do que pensa o provável sucessor. O nome será anunciado, na quinta, pela Assembleia Nacional referendada pelos cubanos em março.

Díaz-Canel fala pouco em público. Quando fala, geralmente em eventos apolíticos como aberturas de feiras ou encontros com estudantes, mantém o foco em conquistas do passado do regime. Raramente se pronuncia sobre temas atuais e espinhosos, como a relação com os EUA.

Em janeiro, no entanto, ao se encontrar com familiares de combatentes mortos na revolução, criticou o “afã hegemônico da superpotência vizinha”, que ainda persiste no propósito de “restaurar o capitalismo selvagem” em Cuba com suas “receitas de modelo neoliberal”.

Em um vídeo de um encontro fechado com membros do Partido Comunista revelado pelo jornal Miami Herald no ano passado, Díaz-Canel fala mais abertamente sobre como os EUA devem acabar com o embargo se quiserem normalizar as relações.

“O governo dos EUA invadiu Cuba, impôs o bloqueio e impôs medidas restritivas. Cuba não queria nada disso”, afirma na gravação. “Eles têm que resolver essas assimetrias se quiserem relações.”Díaz-Canel é de uma geração que não viveu a revolução que desceu da Sierra Maestra. Nasceu na província de Villa Clara no ano seguinte à chegada de Fidel Castro ao poder.

No entanto, ingressou nas Forças Armadas Revolucionárias logo após se formar em engenharia eletrônica na Universidade Central de las Villas Marta Abreu, em Santa Clara, aos 22 anos. Serviu por três anos e voltou para a universidade, onde além de lecionar, ingressou na União de Jovens Comunistas local. Pela UJC, foi para a Nicarágua, em 1987, na Revolução Sandinista. Nunca exerceu a engenharia.

Quando regressou, dois anos depois, já se tornaria o dirigente da União de Jovens Comunistas de Santa Clara. Do comitê jovem, seguiu sua trajetória para o Partido Comunista, que o levaria a Havana em 2009, já como ministro da Educação Superior.

PRECONCEITO – Com frequência, Díaz-Canel é definido como um tecnocrata dentro do governo, o que, para o brasileiro Frei Betto, que diz ter com ele a mesma “amizade familiar” que tem com os Castro, não passa de um “preconceito àqueles com formação em ciências exatas”.

“Díaz-Canel é formado em engenharia eletrônica, mas adquiriu experiência política em seus longos anos de militante comunista”, disse o autor de “Fidel e a religião” (Fontanar) e “Paraíso perdido – viagens ao mundo socialista” (Rocco), também sobre Cuba.O brasileiro foi apresentado ao provável sucessor de Raúl por Fidel, morto em 2016, e frequenta a casa de Díaz-Canel quando em Havana.

“No trato pessoal, [ele] é um gentleman. Sempre afável e sorridente, dá a impressão de não se abalar com nada”, afirma Frei Betto.A mesma impressão teve a universitária que se identifica apenas como Susana, que trabalhou no Ministério da Educação Superior durante os quase três anos de mandato de Díaz-Canel.

“Ele sempre falou de igual para igual com todos, desde o ascensorista aos diretores. E gosta de ouvir”, afirma a estudante, que se diz animada com a possibilidade de o ex-chefe assumir o poder. Também de olho nas pequenas atitudes do sucessor de Castro, a imprensa internacional destacou o fato de Díaz-Canel ter permanecido na fila como todos no posto de Santa Clara para votar nas eleições de março, algo impensado para Raúl ou Fidel.

Casado com a professora universitária Lis Cuesta, Díaz-Canel tem dois filhos do primeiro casamento. A família também mantém a discrição do vice-presidente. “[Ele] é muito família, desses de levar um bom número de parentes para passar o dia em um piquenique à beira de um lago, como tive oportunidade de participar no ano passado”, conta Frei Betto.

Díaz-Canel evita ostentar, apesar de seu status no regime. Sua casa é uma das várias do bairro de Cubanacán, onde viviam os ricos na Havana de Fulgencio Batista, que foram expropriadas na revolução.Tem dois andares, mas é uma das menos conservadas da vizinhança. Anda com um só carro, acompanhado de motorista e segurança, enquanto Castro não se movimenta sem um comboio de quatro ou cinco veículos.

O próximo dirigente fala pouco também com os vizinhos, não dá festas e quase não frequenta coquetéis de autoridades e diplomatas na capital (o papel foi assumido pelos Castro mais jovens, como Mariela, filha de Raúl).

Em março, após votar para confirmar os membros da Assembleia, disse que o povo participará das decisões do próximo governo e “poderá tirar quem não cumprir suas responsabilidades”. O mandato é de cinco anos. Com informações da Folhapress.

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