Súsan Faria
Fotos: Eliane Loin
País da Ásia Oriental, com cultura e história de 5 mil anos e que hoje tem 51,14 milhões de habitantes, a Coréia do Sul possui fronteira terrestre com a Coreia do Norte, com quem era um só país até a separação, em 1945.
Um pouco dos costumes e da culinária dessa nação foram apresentados, no dia 19, a 22 alunos e dois professores da Escola Classe 309 do Recanto das Emas – Distrito Federal. Eles foram recebidas na Embaixada da Coreia do Sul pela embaixatriz Jong Ran Park, diplomatas e assessores.
A atividade fez parte do projeto Embaixadas de Portas Abertas do Governo do Distrito Federal (GDF). Essa foi a 23ª edição do projeto, que proporciona aos estudantes, não só conhecimentos teóricos, mas diálogo entre eles e membros do corpo diplomático. Na oportunidade, os alunos puderam observar obras artísticas expostas na embaixada como a foto de crianças e adultos fazendo Kimchi, prato típico da Coreia, feito com nabo, cebolinha, gengibre e pimenta; e a foto do Palácio Gyeongbokgung, a principal residência da família real da Dinastia Joseon (1392-1910) e que tem 600 anos, um dos pontos turísticos mais visitados de Seul;
Os visitantes souberam como funciona a embaixada, viram os jardins externos e algumas dependências da embaixada. Assistiram a um vídeo mostrando o quanto a Coreia do Sul é moderna, com seus monumentais edifícios, pontes e tecnologia, além do vestuário, artesanato, música, esportes, mar e montanhas. “Estou adorando tudo. Quero ser estilista e fazer um vestido igual ao dessa embaixatriz”, disse a estudante Giovana Araújo, de 12 anos de idade.
Em entrevista à Revista Embassy Brasília, a embaixatriz Jong Ran Par, comentou que a Coreia é muito distante geograficamente do Brasil. “Ficamos de lado oposto. São 30 horas para ir até lá”, disse, lembrando que ao irem a embaixada as crianças puderam rapidamente conhecer um pouco do país. Jon Ran falou da importância de se investir em educação e lembrou que seu país não possui grandes riquezas naturais como ouro e petróleo e que depois da guerra coreana investiu-se muito nas pessoas, na educação. “Desenvolvemos a escola pública para todos”, comentou.
Foi oferecido lanche às crianças, que puderam experimentar salgadinhos, doces e chá coreano, feito com canela e gengibre. Desde a criação do Embaixadas de Portas Abertas, em 2015, mais de 700 crianças de 23 escolas da rede pública de ensino básico, entre 9 a 11 anos de idade, tiveram a oportunidade de estudar melhor um país e entrar em representações diplomáticas em Brasília. Daniel Almeida, 11 anos,gostou, especialmente das obras artísticas na embaixada da Coreia. “A visita foi muito boa. Fiquei alegre”, disse. Já a professora Cintia Alencar, achou rico o projeto e elogiou o fato de ele alcançar alunos de uma região carente. “Fiquei supresa com a recepção”, disse.
O Embaixadas de Portas Abertas se realiza às quintas-feiras, pela manhã ou à tarde e faz parte do programa Criança Candanga – conjunto de políticas públicas voltadas para a infância e a adolescência em Brasília – idealizado pela primeira dama do DF, Márcia Rollemberg. A próxima sede diplomática a ser visitada por estudantes da rede pública do DF é da China, dia 26 deste mês. Em novembro,o projeto se realiza nas embaixadas do Vietnã, Suécia e Itália, dias 9, 16 e 23, respectivamente. Embaixadas interessadas em participar do projeto devem procurar a Assessoria Internacional do GDF por meio do endereço eletrônico assessoria.internacional@buriti.df.gov.br.