“É imperativo que os deputados membros desta Comissão possam mover-se sem amarras quando convidados para missões no exterior”, defende o presidente da CREDN, deputado Filipe Barros (PL/PR)
O presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) , deputado Filipe Barros (PL/PR), cobrou, nesta quarta-feira, 11, garantias para o exercício da Diplomacia Parlamentar. O deputado informou aos membros da CREDN que formalizou o pedido aos presidentes da Câmara, Hugo Motta (REPUBLICANOS/PB), e do Congresso, senador Davi Alcolumbre (UNIÃO/AP), após ter sido incluído em um processo da Polícia Federal por ter cumprido agenda nos EUA, entre 12 e 15 de maio.
Filipe Barros esteve nos EUA, visitando inicialmente a comunidade brasileira na Flórida, de quem recebeu diversas demandas. O deputado se reuniu, também, com Mike Benz, ex-funcionário do Departamento de Estado e que denunciou o uso de recursos da USAID no processo eleitoral brasileiro. No dia 14, cumpriu agenda na Câmara dos Deputados onde se encontrou com o presidente da Comissão de Relações Exteriores, Brian Mast, com quem conversou sobre possibilidades de cooperação com a CREDN e participou, ainda, de jantar da Frente Parlamentar da Liberdade Econômica. No dia 15, encontrou-se com o deputado Cory Mills que preside a Subcomissão de Inteligência.
“Em todos os encontros, falamos sobre o trabalho da CREDN, a prioridade conferida à Diplomacia Parlamentar e o momento vivido no Brasil onde as liberdades encontram-se fortemente ameaçadas. Nenhum desses eventos se deu de forma clandestina, no entanto, à oposição pretende-se impedir que dialoguem sobre o que se passa no país”, explicou.
Para o presidente da CREDN, “busca-se, de forma covarde, criminalizar a atividade parlamentar, a interlocução com os colegas estrangeiros e a discussão de pontos de vista divergentes”.
“Ou garantimos o pleno exercício de nossos mandatos, com respeito às divergências naturais em um regime democrático ou corremos o risco de sermos meros despachantes de papéis. O respeito ao mandato parlamentar deve ser inegociável”, concluiu.
Fonte: Assessoria de Imprensa – CREDN