Como parte desta iniciativa, na qual participa também o Congresso Mundial Judaico, a Comissão publica a partir de hoje uma série de infografias no seu sítio de Internet, na página dedicada à desinformação, com o objetivo de ajudar os cidadãos a identificar as teorias da conspiração e a contrariá-las com factos.
O executivo comunitário aponta que, tal como já alertara na sua comunicação sobre as ‘fake news’ (desinformação) adotada em junho, o contexto atual da crise da pandemia da covid-19 representa “um terreno particularmente fértil para as teorias da conspiração, que minam a ciência e os factos com explicações perniciosas e rebuscadas sobre a origem do vírus e os culpados pela sua propagação”. Segundo Bruxelas, “a crise do coronavírus também deu origem a um aumento do nível de discurso de ódio ‘online’, ataques racistas e anti-semitas”.
“As teorias da desinformação e da conspiração prejudicam a saúde das nossas democracias, isto ficou muito claro no contexto de uma pandemia global. Os cidadãos devem estar equipados com ferramentas úteis para as reconhecer e desmascarar. Para apoiar os cidadãos, as instituições públicas precisam de trabalhar em conjunto e com plataformas digitais, profissionais dos media, verificadores de factos e investigadores, como a Comissão Europeia e a UNESCO estão a fazer”, comentou a vice-presidente da Comissão para os Valores e Transparência, Vera Jourova.