Ana Cristina Dib
O comércio de mercadorias da China subiu 7,9% em termos anuais, ficando em 14,12 trilhões de yuans (US$ 2,12 trilhões) no primeiro semestre deste ano, mostraram dados da alfândega na sexta-feira.
As exportações subiram 4,9% ano a ano nos primeiros seis meses, enquanto as importações cresceram 11,5%, resultando em um superávit comercial de 901,32 bilhões de yuans, que diminuiu 26,7%, segundo a Administração Geral das Alfândegas (AGA).
O porta-voz da AGA, Huang Songping, disse em uma entrevista coletiva que o comércio exterior tem mantido um rápido crescimento graças a uma recuperação econômica global contínua e a uma economia nacional estável.
As exportações e importações de produtos sob a categoria de comércio geral, diferenciadas do comércio de processamento, cresceram 12,2% em relação ao ano passado, para 8,33 trilhões de yuans, representando 59% do total do comércio exterior, 2,3 pontos percentuais mais que no mesmo período de 2017.
Os laços com os principais parceiros comerciais foram fortalecidos. O comércio da China com a União Europeia, seu maior parceiro comercial, subiu 5,3%, e o com os Estados Unidos e os países da ASEAN ficou em 5,2% e 11%, respectivamente. Os três contribuíram com 41% do total do comércio exterior da China.
O comércio com os países da Europa Central e Oriental foi especialmente robusto, com um aumento anual de 14,7%. O com os países ao longo do Cinturão e Rota também registrou crescimento mais rápido que o nível médio.
Huang observou que a China avançou na busca por um comércio mais equilibrado, citando o superávit encolhendo por oito trimestres consecutivos e um ritmo de crescimento muito mais rápido nas importações.
“O superávit da China no comércio de bens foi determinado por sua estrutura econômica e pela divisão internacional do trabalho, que deve ser tratado de maneira objetiva e racional”, disse Huang, acrescentando que o comércio exterior da China terá um desenvolvimento mais equilibrado.