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Comércio exterior carece de planos e projetos de incentivo às exportações, diz CEO da M2Trade

15 de abril de 2019
em Comércio Exterior
Tempo de Leitura: 5 mins
0

Comex do Brasil

Planos e projetos governamentais ineficazes de incentivo às exportações, câmbio desvalorizado, acima de tudo, o chamado “Custo Brasil” somados à inexistência de uma cultura exportadora no País são fatores decisivos para a posição 27ª. posição ocupada pelo Brasil no ranking dos maiores exportadores mundiais. Em resumo, essa é a análise do atual momento do comércio exterior brasileiro feita por Michelle Fernandes, CEO da M2Trade.

Em entrevista ao Comexdobrasil.com, Michelle Fernandes abordou os principais problemas que afetam o comércio brasileiro, defendeu a necessidade de criação de um plano para aumento das exportações diferente dos existentes, criticou a decisão do governo de São Paulo ao anunciar a criação de um escritório comercial do estado na China lembrando que “São Paulo está muito à frente do Brasil, mas ainda faz parte do Brasil”. Ela também criticou a falta de estímulos e de apoio para que o pequeno e médio empresários tomem a iniciativa e se adequam para se tornarem exportadores.

Abaixo a íntegra da entrevista da especialista em Comércio Exterior:

Levantamento feito pela OMC revela que o Brasil caiu para a 27a. posição no ranking dos maiores exportadores do mundo. Em 2016 o Brasil ocupava a 25a posição. Como justificar o fato de um país que figura entre as dez maiores economias do planeta ocupe lugar tão irrelevante entre os maiores players do comércio internacional?

Existem vários pontos a serem analisados.  Na minha opinião, o primeiro da lista é o Custo Brasil, que são todos os custos que envolvem a mercadoria, desde a produção até a logística para envio da mesma para o exterior.

Em segundo lugar, temos a burocracia nos processos. Existe no Brasil uma dificuldade de criar processos seguros sem que aumente a burocracia. Nossa esperança, como iniciativa privada, é que com as novas mudanças sistêmicas, já em vigor, e a reformulação na Receita Federal, aconteça alguma melhora neste sentido.

Outra questão também importante é que os planos e projetos do governo para incentivo à exportação não são eficazes. Não falam a linguagem do pequeno e médio exportador. As ações não têm como foco atendimentos personalizados, fato que abre caminho e justifica a iniciativa privada fornecer esse serviço.

Por último, eu sempre costumo dizer que o câmbio com o real desvalorizado, muitas vezes se torna um empecilho para as exportações. Muitas mercadorias destinadas a exportação usam matéria-prima importada. Ou seja, a matéria-prima será importada a um alto custo devido ao câmbio, porém entrará no custo da mercadoria a ser exportada. Isso gera uma perda no lucro pelo fator cambial na compra.   Será exportada a um excelente câmbio, porém perde na importação da matéria-prima para que ela seja fabricada.

Em curto e médio prazos, o que o governo brasileiro e a iniciativa privada deveriam fazer para conduzir o Brasil a uma posição entre os maiores exportadores mundiais mais condizentes com o peso e a relevância da economia brasileira?

Criar um plano para aumento das exportações diferente dos existentes. O brasileiro deve ser olhado como brasileiro. Modelos que são sucesso na Europa não servem para nós. Existe uma grande deficiência na linguagem, na comunicação para os pequenos e médios empresários.   Não adianta criar processos em “linha de produção”, criar sistemas para atendimento.  Devemos pegar como base o significado da palavra “fomento”. Fomentar é estimular, não é aguardar o pequeno e médio empresário tomar iniciativa e se adequar para que se torne um exportador.

Países como o México (12o. lugar no ranking), Espanha (17o), Arábia Saudita (21o.), Polônia (22o. lugar) e Austrália (23o. lugar) alcançaram posição superior à do Brasil no ranking da OMC. Todos eles possuem economias com dimensões e relevância inferiores à brasileira. O que faz com que esses e outros países exportem bem mais que o Brasil?

Acredito que seja por questões culturais.  Apesar da nossa relevância econômica e territorial, não temos a cultura exportadora desses países.

A imprensa internacional costuma se referir ao Brasil como um “gigante econômico” e um “pigmeu do comércio internacional”. Como você vê esse tipo de comentário?

Vejo com tristeza pois o Brasil tem um potencial enorme, que todos nós conhecemos. Mas, infelizmente, ainda não tem grande expressão no comércio internacional. A cultura no Brasil deve ser mudada. A política cambial, fiscal e tributária devem ser conduzidas e orientadas para o mundo global. Precisamos pensar de maneira macro.

O governador João Doria anunciou ontem a abertura de um escritório comercial do estado de São Paulo em Xangai e afirmou que outros escritórios serão abertos pelo seu governo na China e em outros países. Qual é sua avaliação sobre essa iniciativa do governador?

Eu acho excelente para o estado de SP, mas o Brasil é formado pela Bahia, por Rondônia, por Pernambuco, por Minas…  Essas ações devem partir do governo federal, não pode ser uma ação isolada de um único estado. São Paulo está muito a frente do Brasil, costumo dizer isso, mas ainda faz parte do Brasil. Essas atribuições são do Ministro das Relações Exteriores e do nosso corpo diplomático, que estão ou deveriam estar capacitados e não no papel atribuído ao cargo de governador.

A criação do escritório de São Paulo não colide com a existência de um órgão semelhante da Apex-Brasil na cidade de Xangai? Os dois escritórios encontrarão alguma maneira de trabalharem em coordenação ou podem se tornar competidores?

A imagem que passa é de competição. Um órgão do governo e outro de um estado, passa para o país no qual estão instalado de que o governamental não funciona. Porém, sendo esse o caso, deve ser cobrado e pressionado para que funcione.

Qual é sua avaliação acerca do trabalho realizado pela Apex no governo de Jair Bolsonaro em prol do aumento das exportações e atração de investimentos para o Brasil?

Sempre gostei do trabalho da Apex-Brasil, eles fazem um trabalho muito bom em feiras internacionais e missões comerciais, mas vejo nitidamente a dificuldade no atendimento a pequenas e médias empresas.

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