Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu recebe segunda dose da vacina da Pfizer (foto)
De acordo com autoridades do país, isso aconteceu por causa do lockdown e do sucesso com a vacinação em massa. As informações são da agência Reuters. A taxa de transmissão (Rt) de Israel estava em 1,3 em 11 de dezembro. Cerca de 40 dias depois, ela caiu para 0,99. Isso significa que nem sempre uma pessoa consegue transmitir o vírus para outra, o que ajuda a reduzir a gravidade da pandemia.
Proporcionalmente, Israel é o país que mais vacinou no mundo: 35,4% dos habitantes já tomaram pelo menos a primeira dose. Ao todo 3,06 milhões de pessoas receberam o imunizante.
Além disso, o país está no terceiro lockdown desde o início da pandemia. Escolas, restaurantes, shopping centers e hotéis estão fechados atualmente. O vice-ministro da Saúde, Yoav Kisch, disse que essas medidas foram decisivas para reduzir não só a taxa de transmissão, mas também a gravidade dos casos.
“Estamos vendo a luz? Estamos vendo uma fenda nas cortinas. As vacinas reduziram principalmente a morbidade grave, não necessariamente o número de portadores”, explicou o vice-ministro, ao Canal 13. Segundo Kisch, a redução teria sido mais significativa não fosse pela presença da variante britânica do coronavírus, que é mais contagiosa, de acordo com os estudos mais recentes.