A maior proximidade do banco com o Brasil permitirá incrementar o volume de projetos brasileiros financiados pelo NDB. Isso ocorre em um momento em que o governo brasileiro tem trabalhado em boas propostas para tornar a economia mais forte e mais saudável. Temos um portfólio de projetos de infraestrutura muito grande e o banco demonstrou o desejo de ampliar o financiamento ao setor privado”, destacou Robson.
O vice-presidente do NDB afirmou que o banco tem grandes expectativas de alcançar os demais países da América Latina a partir do escritório regional no Brasil. “Vamos focar não só nos projetos dentro do Brasil, mas nas conexões entre os países da região e entre os próprios BRICS, pois queremos promovê-las economicamente”, afirmou Xian Zu.
De acordo com a Secretária Especial Adjunta de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia, Yana Dumaresq, o governo está comprometido com a instalação do NDB no Brasil para aumentar o número de projetos brasileiros.
“Não poderíamos estar em melhor cenário, como a casa da indústria, para avançar alcançar o setor privado”, explica Yana Dumaresq.
O Brasil é atualmente o penúltimo tomador de empréstimos do banco entre os cinco países dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), com apenas quatro projetos financiados, o que equivale a 8% do total de recursos aportados pelo NDB. “Melhorar a infraestrutura é essencial para a competitividade das indústrias brasileiras. O NDB pode contribuir não só para ampliar os investimentos, mas principalmente para melhorar a qualidade dos serviços em áreas como transporte, saneamento e energia”, afirma Robson Braga de Andrade.
O banco recebeu classificação AA+ da S&P Global Ratings e da Fitch Ratings, o que o coloca em posição excepcional para mobilizar recursos financeiros a taxas competitivas, aumentando a capacidade de financiamento para os projetos de seus membros.