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Home Categorias Artigos

China e América Latina mais próximas

2 de novembro de 2020
em Artigos
Tempo de Leitura: 4 mins
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Yang Wanming

A China conclui este ano seu 13º Plano Quinquenal para o desenvolvimento  socioeconômico. Ao longo dos últimos cinco anos, ao mesmo tempo em que buscava seu próprio crescimento econômico e social, a China promoveu as relações com os países latino-americanos  e caribenhos  a partir de uma perspectiva estratégica e de longo prazo. Além disso, aprofundou a cooperação mutuamente benéfica com a região e contribuiu para fomentar o crescimento econômico, o desenvolvimento social e a melhoria do padrão de vida da população.

A confiança mútua bilateral consolida-se cada vez mais. O presidente chinês Xi Jinping visitou cinco vezes a América Latina e manteve diálogos extensos e profundos com líderes latino-americanos em ocasiões bilaterais e multilaterais, levando adiante uma parceria abrangente pautada na igualdade, no benefício recíproco e no progresso comum. Em 2016, em seu segundo documento sobre a política para a América Latina, o governo chinês definiu com clareza os rumos da parceria bilateral. Essa parceria avança em todas as vertentes com a criação de plataformas de diálogo em uma dúzia de áreas como partidos políticos, infraestrutura, agricultura, empresas, ciência, tecnologia e inovação,   juventude,   think   tanks,   direito,   meio   ambiente,   cooperação subnacional   e   organizações   sociais.  São   garantias   institucionais   para implementar o consenso político e o planejamento das cooperações. Além disso,  tem-se fortalecido a concertação entre os dois lados no âmbito de organizações internacionais e mecanismos multilaterais, como as Nações Unidas, Apec, G20 e  Brics, salvaguardando efetivamente os interesses comuns dos países em desenvolvimento.

O enfrentamento conjunto da Covid-19 avança a passos largos. Desde o início da pandemia, o presidente Xi Jinping tem mantido o diálogo por telefone e por correspondência com vários chefes de Estado da região, e manteve com eles importantes consensos sobre o enfrentamento conjunto da Covid-19 e a materialização do progresso comum.  Até o momento, a China doou a 30 países latino-americanos mais de 27 milhões de itens de suprimento de saúde, como máscaras, aventais de proteção e kits de testes, além de 1.100 ventiladores pulmonares.   Organizou   mais   de 30   videoconferências   para   troca   de experiências de enfrentamento e auxiliou esses países na aquisição de grande quantidade de materiais na China.

Empresas e laboratórios dos dois lados  mantêm parcerias na pesquisa de vacina contra o novo coronavírus. O governo chinês vai honrar o compromisso de tornar suas vacinas um bem público global para garantir, prioritariamente, sua disponibilidade e preço acessível nos países em desenvolvimento. Com isso, daremos apoio ao povo da América Latina e de toda a comunidade  internacional na luta vitoriosa contra a Covid-19.

A parceria econômica e comercial ganha novo ímpeto. Em 2018, o volume do comércio bilateral ultrapassou pela primeira vez a casa dos US$ 300 bilhões. Nos últimos cinco anos, a China manteve-se na posição do segundo maior parceiro comercial da América Latina, e maior parceiro comercial do Brasil, Chile, Peru Uruguai. No primeiro semestre deste ano, apesar dos impactos negativos, o comércio de itens do agronegócio aumentou 18,3%. Pela primeira vez, diversas frutas da região entraram no mercado chinês, como é o caso do melão brasileiro, da laranja chilena e do limão argentino. Atualmente, a América Latina é a maior origem de produtos agrícolas importados pela China, que, por sua vez, é o maior destino de exportação desses itens do Brasil, Argentina e Uruguai.

Além disso, a América Latina é o segundo maior destino dos investimentos chineses, atrás apenas da Ásia. Dezenove países da região já assinaram um memorando de entendimento com a China no quadro da iniciativa “Cinturão e Rota”. A China instalou mais de 2.500 empresas na América Latina, investiu mais de US$ 430 bilhões e criou mais de 1,8 milhão de empregos em termos cumulativos.  As  duas  partes  também  desenvolvem  formas  variadas  de cooperação financeira. Dos US$ 35 bilhões de linha de crédito para a região, mais de US$ 22 bilhões já foram efetuados, beneficiando mais de 110 projetos em mais de 20 países latino-americanos e caribenhos, em uma ampla gama de setores como infraestrutura, tecnologia, informação e capacidade produtiva. O Fundo de Cooperação Brasil-China para a Expansão da Capacidade Produtiva, com  um  aporte  de  US$  20  bilhões,  também  fornece  apoios  a  projetos específicos de cooperação bilateral.

Os intercâmbios culturais e interpessoais vêm ganhando impulso. Nos últimos cinco anos, tornou-se cada vez mais intenso o diálogo entre órgãos legislativos, autoridades locais, imprensa e think tanks, enquanto prosperaram as parcerias nos setores de educação, cultura, turismo e esportes. Para atender à crescente demanda por cursos de língua e cultura chinesas na América Latina, o Instituto Confúcio abriu, em 21 países da região, 42 unidades, 12 salas de aula e um  centro  regional.  A  China  está  implementando  iniciativas  como  o fornecimento de 6 mil  bolsas governamentais e 10 mil  vagas de cursos variados de capacitação, além de convites a mil líderes de partidos políticos de países da América Latina e do Caribe para visitar a China.

Os fatos comprovam que a cooperação China-América Latina é baseada no respeito mútuo e segue os ideais de igualdade, benefício recíproco, abertura, inclusão e cooperação ganha-ganha, criando, assim, um exemplo bem-sucedido de cooperação Sul-Sul. O 14º Plano Quinquenal da China entrará em vigor noano que vem. Esse plano terá como ponto principal um novo paradigma de desenvolvimento,  em que a circulação doméstica será o esteio e as circulações doméstica e internacional se reforçarão mutuamente. Uma China com maior nível de abertura, maior ritmo de inovação e maior demanda de mercado trará mais oportunidades para o Brasil e os demais países latino-americanos. A China está disposta a se unir e cooperar com todos os países da região para trazer mais benefícios  aos  nossos  povos  e  fazer  novas  contribuições  para  a  paz,  a estabilidade e a prosperidade mundiais.

Yang Wanming é  embaixador da China no Brasil

Tags: América LatinaChinaCooperaçãoPlano QuinquenalYang Wanming
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