Itália tornou-se, esta segunda-feira, o primeiro país a enviar o ministro dos negócios estrangeiros a Washington depois de Joe Biden ter tomado posse como presidente dos Estados Unidos, uma visita que assinala os 160 anos de relações diplomáticas entre os dois países.
Luigi Di Maio foi recebido pelo secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, num encontro com máscaras e sem cumprimentos, por causa da pandemia de Covid-19.Em cima da mesa de conversações estiveram o Afeganistão, a Ucrânia e a Líbia – uma preocupação especial para a Itália – bem como pandemia e as alterações climáticas.
“Esta é uma oportunidade para registar este aniversário histórico, mas especialmente para reafirmar nosso compromisso de trabalharmos juntos”, adiantou Blinken. “A democracia e os direitos humanos são outra questão que nos manteve juntos por muitos anos. E, daqui para a frente, a voz da Itália também é crítica nessas questões.”
Os comentários de Blinken, embora breves, contrastam com a opção do antecessor Mike Pompeo, que evitava falar em frente às câmaras com visitantes do Departamento de Estado. Di Maio irá encontrar-se ainda com o conselheiro de saúde da Casa Branca, o médico Anthony Fauci, e com a presidente da Câmara dos Representantes, a democrata Nancy Pelosi, ambos ítalo-americanos.