[:pb]A secretária-executiva da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (CEPAL), Alicia Bárcena, pediu que a Alemanha aproveite as oportunidades e vantagens oferecidas pela região aos investidores estrangeiros, e lançou uma iniciativa de cooperação com empresários alemães para gerar uma plataforma exportadora com a América Latina, durante encontros ocorridos em Berlim na semana passada.
Os maiores parceiros comerciais da Alemanha em 2015 foram Brasil, México, Argentina, Chile e Colômbia, com comércio de produtos como café, ferro, soja, autopeças, materiais eletroeletrônicos e máquinas.
A secretária-executiva da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (CEPAL), Alicia Bárcena, pediu que a Alemanha aproveite as oportunidades e vantagens oferecidas pela região aos investidores estrangeiros, e lançou uma iniciativa de cooperação com empresários alemães para gerar uma plataforma exportadora com a América Latina, durante encontros ocorridos em Berlim na semana passada.
Em visita de dois dias à capital alemã, Bárcena reuniu-se com empresários durante as comemorações dos 100 anos da associação empresarial para a América Latina e foi a principal oradora do colóquio “O Futuro da América Latina: riscos e oportunidades para as empresas alemãs”, organizado pela Iniciativa Latino-Americana de Empresários Alemães e pelo Grupo de Embaixadores da América Latina e do Caribe.
A alta funcionária das Nações Unidas reuniu-se também com o ministro das Relações Exteriores alemão, Frank-Walter Seinmeier, e autoridades do Ministério Federal de Cooperação Econômica e Desenvolvimento.
Bárcena destacou que a relação entre Alemanha e América Latina e Caribe foram historicamente muito dinâmicas e colaborativas. Ela disse ainda que o que se quer hoje é colocar em marcha os motores de crescimento, de produtividade e de difusão tecnológica, assim como dar um grande impulso ambiental. Para isso, é necessário reforçar a aliança estratégica com a Alemanha e fundamentalmente com as associações empresariais.
“O empresário alemão e da América Latina são indispensáveis para o desenvolvimento regional”, disse, enfatizando ainda a importância de que o acordo comercial entre Mercosul e União Europeia tenha êxito, já que isso reforçaria a confiança mútua e tornaria possível o desenvolvimento empresarial da região.
Em sua visita à Alemanha, a secretária-executiva da CEPAL também lançou uma iniciativa de cooperação com empresários alemães para gerar uma plataforma exportadora da América Latina, com tecnologia e sustentabilidade.
As exportações alemãs de bens e serviços mantiveram um superávit para a região e ganharam competitividade depois da crise, alcançando seu maior registro em 2013 com mais de 40 bilhões de dólares.
Os maiores parceiros comerciais da Alemanha em 2015 foram Brasil, México, Argentina, Chile e Colômbia, com comércio de produtos como café, ferro, soja, autopeças, materiais eletroeletrônicos e máquinas.
A Alemanha exporta para a América Latina e o Caribe bens de capital, equipamentos de transporte e insumos industriais (partes e componentes), enquanto a região exporta principalmente insumos industriais e alimentos, refletindo o típico padrão de comércio entre norte e sul, disse Bárcena.
Por isso ela chamou os empresários a aproveitar as vantagens que a região oferece e pediu que diversifiquem suas carteiras de investimento, com ênfase na revolução tecnológica e nas energias renováveis.[:]