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Home Economia

Carne Fraca: Brasil teme efeitos nefastos para exportações

22 de março de 2017
em Economia
Tempo de Leitura: 4 mins
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A decisão de vários países de suspender as importações de carne brasileira, com uma eventual queda nas exportações, são destaque na imprensa francesa desta quarta-feira (22).

O escândalo da carne estragada mergulha o Brasil na crise, afirma o jornal econômico Les Echos. As autoridades estão preocupadas com a decisão da China e de Hong Kong, dois dos maiores compradores de carne brasileira, de suspender as importações.

Les Echos comenta uma declaração do ministro da Agricultura, Blairo Maggi, que considerou o caso “um desastre” para o país ao avaliar as consequências das revelações de um esquema de fraude envolvendo inspetores do governo e frigoríficos acusados de usarem até produtos químicos para colocar no mercado carne avariada.

Além da China e Hong Kong, Les Echos lembra também que a União Europeia e o Chile, em menor proporção, também decidiram restringir a compra da carne produzida no Brasil. No entanto, o ministro Maggi conseguiu o que Les Echos considera uma “pequena vitória” ao fazer com que a Coreia do Sul retomasse as importações, que haviam sido suspensas, de produtos avícolas da empresa BRF, envolvida no escândalo. Mas o controle sanitário nos portos sul-coreanos será reforçado, ressalta o jornal.

O governo tenta ser transparente. O ministro da Agricultura insiste que o incidente com a carne estaria restrito a alguns funcionários já afastados de suas funções, que foram suspensas as licenças de exportações dos frigoríficos envolvidos na fraude, e que o sistema de fiscalização é “robusto”.

Mas o temor dos brasileiros é de que haja uma reação em cascata de muitos países, apesar da ofensiva diplomática do governo, que incluiu o convite do presidente Michel Temer a um grupo de embaixadores para jantar em uma churrascaria de Brasília.

Especialistas ouvidos pelo jornal Les Echos garantem que o escândalo da operação Carne Franca vai deixar muitos vestígios. O vice-presidente da Sociedade Rural Brasileira, Pedro de Camargo Neto, por exemplo, admitiu que a situação atual “é difícil”.

Polícia Federal acusada de “excesso de zelo” – O diário econômico francês aponta as críticas das autoridades brasileiras à atuação da Polícia Federal, acusada de “excesso de zelo”. Os problemas foram verificados em frigoríficos que representam 0,5% da produção, mas todo o setor foi afetado e agora vive um período de incertezas.

A grande preocupação do ministro da Agricultura é com relação ao impacto de um segmento que emprega mais de 6 milhões de pessoas. Uma queda de 10% das exportações, por exemplo, poderia provocar a demissão de 400 mil pessoas em um país que tenta se recuperar de uma grave recessão, escreve o jornal.

Les Echos também destaca que os consumidores brasileiros não parecem ter ficado tão assustados, mesmo com as revelações de que alguns frigoríficos usaram até ácido para disfarçar o aspecto e a cor da carne. Os supermercados não registram até o momento uma queda expressiva nas vendas, mas os compradores já notaram uma queda nos preços, diz Les Echos.

Escândalo mais grave do que o da Petrobras – Outro jornal, Le Figaro, também destaca que o escândalo da Operação Carne fraca ameaça as exportações de um setor estratégico do país. Depois do petróleo, os gigantes do setor bovino estão implicados em fraudes, diz o subtítulo da reportagem.

A decisão de grandes países importadores de suspender a compra da carne brasileira é um golpe duro para um dos pilares das exportações do Brasil, lembra o jornal francês. A venda de carne bovina representa 17% das exportações do setor agroalimentar. O país é o segundo maior exportador mundial e a carne brasileira é vendida para mais de 150 países.

Le Figaro lembra de algumas irregularidades constadas pela operação da Polícia federal, como a venda de produtos vencidos, injeção de agentes químicos para melhorar a apresentação da carne e até a utilização de cabeça de porco na fabricação de salsichas. No total, são 22 empresas envolvidas, entre elas as gigantes do setor como BRF Brasil e JBS, donas das marcas mais vendidas do país.

Consequências piores do que na operação Lava-Jato – Para avaliar o impacto do escândalo, Le Figaro cita a declaração do secretário-geral da presidência, Moreira Franco, de que o problema no setor alimentício tem consequências econômicas, financeiras e para os empregos muito mais graves do que na área de petróleo e gás. A referência é ao escândalo de corrupção envolvendo a Operação Lava Jato e a Petrobras, lembra o jornal francês.

O receio das autoridades brasileiras é a perda de parte do mercado na União europeia, no momento em que o Mercosul negocia laboriosamente um acordo de livre comércio com o bloco europeu. “A França e a Irlanda lutam incansavelmente contra a carne brasileira”, disse Moreira Franco, citado pelo jornal Le Figaro.

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