Atletas do DF ganham medalhas de bronze e prata em mundial de cheerleading, nos Estados Unidos
A competição do esporte que ficou conhecido por meio das torcidas de futebol americano tem, na seleção brasileira, 25 atletas representam o Distrito Federal, em equipes femininas e mistas. A equipe brasileira de cheerleading representou o Brasil no campeonato mundial, em Orlando, na Flórida (EUA). As provas aconteceram entre 19 e 21 de abril, e garantiu duas medalhas aos brasilienses.
Divididas em três equipes, a seleção trouxe na mala para o Brasil a prata e o bronze. Antes deste ano, a melhor colocação do grupo em um mundial havia sido o 4º lugar. O cheerleading é um esporte, apesar de ter ganhado fama por causa dos filmes em que as torcidas de futebol americano usam coreografias ensaiados para motivar os jogadores. O time brasileiro foi com três equipes para a competição: All Girls (grupo 100% feminino), Junior Coed Advanced e Coed Elite (grupos mistos de diferentes níveis).
Luiza Braziel, uma das técnicas da equipe, afirma que os treinamentos tiveram uma nova metodologia, em busca do alto rendimento da modalidade. “Puxamos e cobramos muito dos atletas, porque sabíamos que eles tinham mais potencial do que estavam nos mostrando. Felizmente, estávamos certos. Construímos, juntos, uma mentalidade de atletas profissionais e o compromisso deles com a seleção brasileira. Todos abraçaram a causa da melhor maneira possível”, relata.
A treinadora também relata que foi atleta da seleção e foi ao mundial, nos Estados Unidos, por muitos anos, mas sem imaginar que o Brasil poderia alcançar os três primeiros lugares do torneio. “Felizmente, o esporte evoluiu e esse ano já fomos para brigar pelo pódio”, diz. “Como técnica dessa equipe, eu fiquei com uma sensação de alívio e de dever cumprido. Conseguimos lograr aquilo que colocamos como meta em janeiro, no início dos treinos”, revela.
Cheerleading no Brasil – O cheerleading surgiu em 1887, na Universidade de Princeton, em Nova Jersey, nos Estados Unidos. No Brasil, ele chegou somente em 2008. À época, a prática ainda não era considera um esporte. Isso aconteceu somente em 2012. Em 2016, o cheerleading foi reconhecido pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) e, desde então, há expectativas de que seja transformado em modalidade olímpica.
A seleção brasileira foi formada em 2015, e trabalha com as seguintes modalidades:
Cheerleading de perfomance: com pompoms, movimentos de dança e competitivo
Cheerleading atlético (dividido nas categorias All Girls, com equipes 100% femininas, e Coed, com equipes mistas): movimentos e sequências acrobáticas e competitivo
Sideline cheer: animação da torcida em outros esportes.