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Home Categorias Comércio Exterior

Brasil e da Argentina debatem aumento do comércio e dos investimentos

13 de outubro de 2018
em Comércio Exterior, Economia
Tempo de Leitura: 5 mins
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 Ana Cristina Dib

O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços do Brasil, Marcos Jorge, e o ministro da Produção da Argentina, Dante Sica, participaram nesta quarta-feira (10) de duas reuniões estratégicas para o aumento do fluxo bilateral de comércio e investimentos. Pela manhã, os dois ministros conduziram, no MDIC, a sétima reunião plenária da Comissão de Produção e Comércio Brasil-Argentina.  À tarde, eles participaram, na Confederação Nacional da Indústria (CNI), da reunião do Conselho Empresarial Brasil-Argentina (Cembrar). Nos dois fóruns, os ministros fizeram um balanço positivo das relações bilaterais.

7ª Reunião da Comissão de Produção e Comércio

Durante a abertura da 7ª Reunião da Comissão de Produção e Comércio, o ministro Marcos Jorge afirmou que considera a comissão um mecanismo fundamental para o fortalecimento das relações econômicas bilaterais. Para Marcos Jorge, é importante reafirmar a centralidade de mecanismos institucionais de diálogo entre os dois países, fundada em frentes de trabalho técnico, e focada na construção de soluções concretas para desafios reais da relação bilateral.

“Trata-se, antes de tudo, de instância que confere segurança e institucionalidade aos avanços celebrados entre governos, assegurando sua manutenção em prol da sociedade”, disse.

Marcos Jorge destacou alguns dos avanços alcançados pela comissão como a realização de missões recíprocas de startups a Buenos Aires e a São Paulo, promovendo a internacionalização de empresas inovadoras; e a construção de soluções para desafios antigos, com ganhos concretos em diversas disciplinas – de facilitação de comércio a defesa comercial, passando por regras de origem e convergência regulatória.

“O entendimento entre nossos países é elemento-chave na construção de consensos. Cito, a esse respeito, a importância dos trabalhos bilaterais para a construção de instrumentos regionais, a exemplo dos protocolos do Mercosul a respeito de Cooperação e Facilitação de Investimentos e o de Compras Públicas”, declarou.

O ministro disse, ainda que o mesmo empenho negociador é importante na construção de posições de bloco no momento em que o Mercosul diversifica suas frentes e intensifica seus esforços negociadores com a União Europeia, EFTA, Canadá, Coreia do Sul e Singapura.

O ministro da Produção, Dante Sica, também afirmou que vê a comissão bilateral como um instrumento de renovação e mudança no Mercosul.

A Comissão de Produção e Comércio Brasil-Argentina foi estabelecida em abril de 2016. A comissão é organizada e conduzida pelo MDIC e pelo Ministério da Produção da Argentina e tem se concentrado na busca de soluções para a fluidez do comércio e dos investimentos entre ambos os países.

Cembrar

À tarde, os ministros participaram da reunião do Cembrar, na sede da CNI, em Brasília. Para Marcos Jorge, o Cembrar é um dos mais importantes canais de comunicação entre os setores produtivos de ambos os países. “Encontros como esse são imprescindíveis para que possamos analisar nossas ações em curso e também pensar em novas estratégias”, declarou.

“Os resultados da relação bilateral dos últimos anos são positivos e nos autorizam o otimismo, mas consideramos que sempre há espaço para melhoras e avanços” disse o ministro, citando, em seguida, alguns avanços alcançados.

De acordo com ele, na área de facilitação de comércio, Brasil e Argentina têm trocado informações sobre as janelas únicas de comércio exterior desenvolvidas em cada país, com o objetivo de implementar a futura interoperabilidade entre elas.

Além disso, desde maio de 2017, Brasil e Argentina passaram a adotar, para grande parcela da pauta de comércio, a utilização de Certificados de Origem Digitais (COD). O Certificado pode ser emitido eletronicamente em cerca de 30 minutos e leva à economia de custos de aproximadamente 35%, em comparação com o procedimento realizado por meio de papel. “Nossa meta é que o COD seja utilizado em todas as operações comerciais preferenciais entre Brasil e Argentina a partir do ano que vem”, adiantou Marcos Jorge.

Os dois países conversam ainda no âmbito da Comissão de Produção e Comércio, sobre regulações técnicas, sanitárias e fitossanitárias, com o objetivo de facilitar o comércio bilateral e melhor posicionar as exportações brasileiras no mercado internacional, a partir da adoção de melhores práticas regulatórias.

Na área de defesa comercial, foi formalizado o diálogo entre as autoridades investigadoras dos dois países, possibilitando o debate sobre casos específicos em curso, bem como a cooperação técnica, o intercâmbio de experiências e a convergência sobre melhores práticas de defesa comercial.

“Avançamos, ainda, na cooperação nas áreas de comércio eletrônico e serviços. No ano passado, assinamos um acordo bilateral para evitar a dupla tributação na exportação de serviços, em substituição ao acordo até então existente, firmado em 1980. A atualização do instrumento é fundamental para ambos os países, na medida em que as exportações de serviços têm grande capacidade de geração de empregos”, disse o ministro.

O Cembrar foi instituído em 8 de setembro de 2016, por iniciativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), pelo lado brasileiro, e da Unión Industrial Argentina (UIA), pelo lado argentino. O encontro entre a Seção Brasileira e a Seção Argentina ocorre uma vez ao ano, de modo alternado, entre os países.

A missão do Cembrar é construir uma agenda conjunta de temas prioritários e identificar oportunidades de comércio, investimentos e inovação nas relações entre Brasil e Argentina, e formular recomendações aos governos brasileiro e argentino, buscando resultados concretos para a melhoria do ambiente de negócios em ambos os países e no Mercosul.

Intercâmbio comercial

Em 2017, a corrente de comércio entre Brasil e Argentina somou US$ 27 bilhões, revertendo uma sequência de três anos consecutivos de queda. Na soma de importações e exportações dos dois países, houve aumento de mais de 20%, no ano passado, confirmando a Argentina como o terceiro maior parceiro comercial do Brasil no mundo e nosso maior parceiro na América Latina.

A qualidade da pauta também merece destaque. No ano passado, quase 93% dos produtos exportados do Brasil para a Argentina e mais de 76% dos produtos exportados da Argentina para o Brasil foram bens manufaturados. Em 2018, de janeiro a setembro, há um aumento de 3,2% na corrente de comércio bilateral.

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Organizado pela ApexBrasil, encontro ocorreu em Paris, na ocasião da visita de Estado do presidente Lula, e reuniu cerca de 600 empresários dos dois países para estreitar as relações comerciais bilaterais.                                          
O Fórum Econômico Brasil-França, realizado nesta sexta-feira (6/06), em Paris, marcou um novo impulso nas relações econômicas entre os dois países. Promovido pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e Ministério das Relações Exteriores (MRE), em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Mouvement des Entreprises de France International (MEDEFi) e o Business France, o evento reuniu autoridades francesas e brasileiras e cerca de 600 empresários dos dois países. O encontro aconteceu no contexto da visita de Estado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à França. Está é a primeira visita oficial de um chefe de Estado brasileiro à França em 13 anos.
No encerramento do encontro, o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, informou que, em reunião com o presidente Lula, empresários da França afirmaram que este valor deve chegar a R$ 100 bilhões em cinco anos. Nos últimos anos, os investimentos franceses em diferentes segmentos da economia brasileira têm se destacado. O estoque de Investimento Estrangeiro Direto (IED) da França no Brasil alcançou US$ 78,4 bilhões em 2023, segundo o Banco Central do Brasil (EUR 73,3 bilhões de euros), um aumento de 41% em relação a 2022. A França é o 3º país no mundo com maior estoque de IED no Brasil (6,2% de US$ 1,3 trilhão) e o 2º europeu, atrás apenas da Holanda.
“Se antes da missão as expectativas eram de que esse valor chegaria a R$ 70 bilhões nos próximos anos, agora saímos muito satisfeitos com a previsão dos próprios empresários franceses de que os investimentos franceses no Brasil podem ser de R$ 100 bilhões em cinco anos”.  
Jorge Viana, presidente da ApexBrasil
O presidente Lula encerrou o evento mostrando apostar na aproximação entre o Brasil e a França e entre América do Sul e Europa. 
“Em um mundo cada vez mais complexo, é fundamental que parceiros históricos se unam para enfrentar as incertezas e as instabilidades da economia global. Estamos determinados a alcançar o potencial dos dois países. Essa parceria é estratégica porque tem vocação para estimular pesquisa, inovação e competitividade. É um momento extraordinário para fortalecer todas as relações entre os nossos países, as relações comerciais, econômicas, sociais e culturais”.
Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República


Sobre o Acordo Mercosul-União Europeia, Lula disse estar seguro de que será assinado até o final deste ano. “Estou muito seguro de que nós vamos concluir o acordo União Europeia–Mercosul. Vamos dar um exemplo muito importante”, afirmou.  
O ministro delegado encarregado do Comércio Exterior da França e dos Franceses no Exterior, Laurent Saint-Martin, disse que França e Brasil sabem conversar, querem fazer o melhor e querem fazer mais.  
“Esse é o objetivo desse Fórum: reunir empreendedores dos dois países para fazer negócios. Não podemos esquecer a realidade, pois ainda estamos no nível de US$ 10 bilhões de trocas entre nossos países. Novos acordos vão acelerar e reunir as condições necessárias para aumentarmos o nosso comércio de maneira significativa e aumentar os investimentos entre os dois países”.
Laurent Saint-Martin, ministro delegado encarregado do Comércio Exterior da França e dos Franceses no Exterior
“A economia francesa, quando quer obter êxito, olha para o mercado brasileiro que, como disse Antônio Carlos Jobim, não é para amadores”, comentou. “A amizade e o vínculo de negócios vão permitir os melhores resultados possíveis. O momento de acelerar é esse. Temos todo o potencial”, concluiu o ministro francês, agradecendo a presença do presidente Lula pela visita de Estado e pelo interesse na França.
Na abertura do Fórum, Jorge Viana, destacou a relevância do momento para o estreitamento dos laços estratégicos entre os dois países e ressaltou a importância histórica e econômica da relação bilateral, especialmente diante dos desafios e oportunidades atuais.
“A França é uma grande parceira do Brasil. Temos 200 anos de relação diplomática. Precisamos e temos muito potencial de melhorar a corrente de comércio entre os dois países que está aquém do seu potencial. Por isso estamos fazendo esse encontro.  A França é o segundo maior investidor no Brasil, mas o fluxo de comércio entre os dois países precisa melhorar. Há dez anos, o fluxo já era de US$ 10 bilhões, hoje, está em US$ 9 bilhões”.
Jorge Viana, presidente da ApexBrasil
Ao abordar o papel do Brasil no cenário internacional, Viana enfatizou o protagonismo do país em temas estratégicos. “Temos um presidente em pleno exercício de seu mandato e podendo voltar a assumir um papel de liderança no mundo. O Brasil presidiu o G20 no ano passado, preside os BRICs esse ano, é um país que é parte da solução sempre. Estamos em vias de avançar e viabilizar o Acordo Mercosul-União Europeia. Sabemos que a França enfrenta questões internas que precisam ser respeitadas em relação ao acordo Mercosul-União Europeia, mas são mais de 20 anos de negociação e, ele se efetivando, nós teremos o maior bloco econômico do mundo. Estamos falando de 750 milhões de pessoas, de economias que se complementam e podem criar um potencial por conta da afinidade entre os países, que certamente será muito boa para a Europa, para o Mercosul e para o mundo”, reforçou.
Em seu discurso, o secretário-executivo do MDIC, Marcio Elias Rosa, destacou o momento oportuno para promover uma integração produtiva entre os dois países. “Para crescer é preciso que nós brasileiros estejamos aqui na França e é preciso que façamos investimentos aqui também. É hora de promover a integração produtiva. Brasileiros aqui e franceses lá no Brasil, e juntos em todo o mundo”, disse. Elias falou também sobre a importância do Acordo Mercosul-União Europeia. “O texto desse acordo que chegamos no ano passado é fruto de multilateralismo e foi construído graças a um consenso entre os dois blocos. Esse novo bloco que vai surgir terá milhões de pessoas. Na parte agrícola, o acordo jamais representará qualquer ameaça aos produtores europeus. Não deve ser este capítulo que deixará de permitir a criação desse bloco tão necessário e importante”, reforçou.
 Investimentos futuros
Anúncios recentes de investimentos com capital francês no Brasil fazem parte de um amplo processo de retomada das relações entre as nações, iniciado em 2023 e sinalizam o crescente interesse francês na economia brasileira. Alguns deles:

 1.    ENGIE Brasil Energia SA: Após aportar, nos últimos nove anos (2016-2024), R$ 32,3 bilhões na expansão em renováveis e transmissão, a previsão da ENGIE Brasil Energia é investir cerca de R$ 8,5 bilhões entre 2025 e 2027 em conjuntos eólicos e fotovoltaicos, além de sistemas de transmissão.
 2.    CMA CGM: O grupo CMA CGM, terceira maior corporação no segmento de transportes marítimos, adquiriu, em setembro de 2024, 48% da Santos Brasil, principal operadora de infraestrutura portuária no Brasil e proprietária do maior terminal de contêineres da América do Sul, com um investimento total de 13,5 bilhões de reais.
 3.    TOTAL ENERGIES: O grupo planeja investir cerca de 6 bilhões de reais nos próximos 5 anos no Brasil.
 4.    Lactalis. O Grupo Lactalis anunciou o investimento de R$ 291 milhões para ampliar a sua unidade de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, até 2027. O anúncio foi feito em março de 2025.
5.    Vinci Highways: venceu o leilão de um trecho de 594,8 km da BR-040 entre Belo Horizonte (MG) e Cristalina (GO). O contrato de concessão, com duração de 30 anos, prevê investimentos de R$ 12 bilhões, sendo R$ 6,4 bilhões destinados à infraestrutura e R$ 5,6 bilhões a custos operacionais. O projeto visa beneficiar mais de 4,2 milhões de pessoas e gerar aproximadamente 91 mil empregos diretos e indiretos.
Acordos de parceria
Paralelamente ao Fórum, diversos acordos de parceria entre instituições francesas e brasileiras foram assinados para áreas como transporte, energia, tecnologia, saúde e comércio. Destaque para o Memorando entre a ApexBrasil e a Business France, que visará à promoção de exportações e investimentos, e para as parcerias da Fiocruz com a Sanofi e o Institut Pasteur, para pesquisas em vacinas, e com a Fondation Mérieux para fortalecer a vigilância de doenças infecciosas. Os acordos de parceria firmados entre os dois países foram:

 

·       Ministério de Portos e Aeroportos do Brasil e o Ministério do Transporte da França firmaram uma declaração de intenções para desenvolver um Corredor Marítimo Verde, promovendo o transporte sustentável e a descarbonização das rotas marítimas entre os dois países.
·       Ministério de Minas e Energia do Brasil e o Ministério da Economia, Finanças, Soberania Industrial e Digital da França estabeleceram cooperação na área de hidrogênio de baixo carbono, prevendo a troca de conhecimentos sobre regulação, certificação e apoio a parcerias tecnológicas.
·       Agência Francesa de Desenvolvimento assinou financiamento de 120 milhões de euros com o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul, para apoiar empresas nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.
·       Fiocruz, a Sanofi e o Institut Pasteur anunciaram parceria científica e técnica para pesquisa em vacinas, com intercâmbio de cientistas e desenvolvimento conjunto de soluções inovadoras.
·       ApexBrasil e a Business France assinaram memorando de entendimento para intensificar a cooperação em exportações, internacionalização de empresas e atração de investimentos.
·       Fiocruz e a Fondation Mérieux firmaram carta de intenções para ampliar ações de pesquisa, formação de profissionais do SUS e vigilância de doenças infecciosas no laboratório em Rio Branco (AC).
·       Fiocruz e a BioMérieux estabeleceram acordo para uso gratuito de um imóvel no Rio de Janeiro, onde serão realizadas atividades de produção e pesquisa em diagnósticos voltados à saúde pública.
·       Serviço Geológico Brasileiro e o Bureau de Recherches Géologiques et Minières (BRGM) da França anunciaram uma parceria científica voltada ao estudo do hidrogênio natural e de materiais críticos.
·       CNP Assurances renovou o apoio ao projeto Conexão Amazônia, em parceria com o IDESAM (Institute for the Sustainable Development of the Amazon), que promove bioeconomia sustentável e beneficia comunidades locais com recuperação florestal e empreendedorismo.
Temas de destaque do Fórum
Durante o Fórum, empresários dos dois países discutiram iniciativas conjuntas e possibilidades de cooperação, com destaque para o desenvolvimento de cadeias de valor sustentáveis e o papel do Brasil como fornecedor estratégico de soluções para a nova economia verde global. A realização do evento também é um dos marcos da celebração dos 200 anos de relações diplomáticas entre Brasil e França, comemorados em 2025.

Ao longo da programação, três painéis abordaram questões como inovação tecnológica para a sustentabilidade, financiamento de projetos de impacto socioambiental e integração entre políticas públicas e investimentos privados. Também foi destacada a contribuição do setor empresarial para a COP 30, que será realizada em novembro, em Belém (PA), como oportunidade de fortalecer o protagonismo brasileiro na agenda climática global.
 Certificado da OMSA
Em seu discurso, o presidente Lula celebrou também o reconhecimento do Brasil como país livre da febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA). Em cerimônia paralela ao Fórum, o presidente recebeu da Organização o certificado oficial que, segundo ele, é um marco histórico e significa “o reconhecimento da robustez e da confiabilidade do nosso sistema de defesa agropecuária”. Os últimos casos de febre aftosa no Brasil ocorreram em 2005. Em maio de 2018, o Brasil foi reconhecido pela OMSA como país livre de aftosa com vacinação. 
 Relação bilateral
A França é hoje um dos mais importantes parceiros econômicos do Brasil. Em 2024, a corrente comercial entre os dois países alcançou US$ 9,2 bilhões. O Brasil exportou para a França principalmente farelo de soja, petróleo bruto e celulose, que somaram mais de US$ 1,4 bilhão, representando cerca de 48% das exportações brasileiras ao país europeu. Já as exportações francesas para o Brasil totalizaram US$ 6,2 bilhões, com destaque para produtos industriais como motores, máquinas, aeronaves e medicamentos.
A presença de empresas francesas no Brasil também é expressiva: o estoque de Investimento Estrangeiro Direto (IED) da França no país atingiu US$ 78,4 bilhões em 2023, um crescimento de 41% em relação ao ano anterior. Com isso, a França se consolidou como o terceiro maior investidor estrangeiro no Brasil.
A ApexBrasil mantém atualmente 14 projetos setoriais com foco no mercado francês, abrangendo áreas como alimentos e bebidas, agronegócio, moda, saúde e economia criativa. Segundo dados da agência, existem mais de 380 oportunidades comerciais identificadas para produtos brasileiros na França.
Missão da ApexBrasil na França
Na oportunidade da visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à França, a ApexBrasil liderou uma série de iniciativas em Paris para promover a sustentabilidade e a inovação brasileiras. A programação teve início com a Semana da Amazônia, que além de Paris, no dia 2 de junho, também aconteceu em Bruxelas no dia 3 e em Berlim nos dias 4 e 5, destacando o potencial da bioeconomia amazônica por meio de painéis, exposições e rodadas de negócios. Os encontros contaram com a participação de representantes do setor público, privado e de investidores franceses. Em seguida, a Agência promoveu um evento dedicado à moda sustentável, no dia 4 de junho, reunindo marcas brasileiras comprometidas com práticas ambientais e sociais responsáveis, em uma apresentação para formadores de opinião e compradores internacionais. O evento teve a presença das primeiras-damas do Brasil, Janja Lula da Silva, e da França, Brigitte Macron. O encerramento das atividades ocorreu com o Fórum Econômico Brasil-França, que foi o 16º evento empresarial realizado pela ApexBrasil desde o início do mandato do presidente Lula.
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