De acordo com o documento, a Armênia promoveu mais um ato de agressão contra o Azerbaijão, bombardeando intensamente as posições de suas Forças Armadas ao longo da linha de frente, bem como as aldeias de Qapanli do distrito de Terter, Chiragli e Orta Garavend do distrito de Aghdam, Alkhanli e Shukurbeyli do distrito de Fizuli e Jojuq Merjanli do distrito de Jabrayil. Segundo a declaração do ministério azerbaijano, foram usadas armas de grande calibre, lançadores de morteiros e artilharia.
Há relatos de mortos e feridos entre civis e militares, de acordo com informações do Ministério da Defesa, além de “danos extensos que foram causados a casas e infra-estrutura de civis”.
A fim de prevenir outra agressão militar por parte da Armênia e garantir a segurança de áreas residenciais de civis densamente povoadas, as Forças Armadas do Azerbaijão empreendem medidas contra-ofensivas dentro do direito de legítima defesa e em total conformidade com o Direito Internacional Humanitário.
Para o governo azerbaijano, outra agressão da Armênia contra o país “é uma violação flagrante das normas e princípios fundamentais do Direito Internacional, do Direito Internacional Humanitário, incluindo as Convenções de Genebra de 1949 e seus Protocolos Adicionais, bem como as resoluções 822, 853, 874 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, 884 de 1993 exigindo a retirada imediata e incondicional das Forças Armadas da Armênia dos territórios ocupados do Azerbaijão”.
Segundo a declaração, o novo ato de agressão da Armênia contra o Azerbaijão é uma continuação das últimas provocações do lado armênio, incluindo a tentativa de um ataque armado na direção da região de Tovuz nos dias 12-16 de julho de 2020, a provocação do grupo de sabotagem-reconhecimento no direção da região de Goranboy, a política de assentamento ilegal nos territórios ocupados do Azerbaijão, bem como as declarações e atividades provocativas da liderança armênia.
“Estamos bem ciente do fato de que a presença ilegal das forças armadas da Armênia em Nagorno-Karabakh e nas regiões vizinhas do Azerbaijão que estão sob ocupação é uma séria ameaça à paz e segurança regional e demonstra a posição de princípio baseada nas normas e princípios do direito internacional sobre a agressão da Armênia contra o Azerbaijão e suas atividades ilegais, a comunidade internacional deve condenar veementemente a política de agressão e atividades provocativas da Armênia contra o Azerbaijão e forçar a Armênia a cumprir o direito internacional, incluindo seus compromissos sob o direito humanitário internacional”, afirma a declaração que finaliza garantindo que a responsabilidade total pela situação atual recai sobre a liderança político-militar da Armênia.