Entre os 10 mortos estavam cinco paramilitares “provavelmente de nacionalidade iraniana, que pertencem à Força Qods”, completou o OSDH.
A organização também citou dois combatentes de milícias pró-Irã, procedentes de um país árabe, mas não precisou se eles eram libaneses ou iraquianos. A Força Qods é uma unidade de elite da Guarda Revolucionária iraniana, responsável por operações no exterior.
Os ataques israelenses tiveram como alvos duas posições da defesa aérea do exército sírio, perto do aeroporto de Damasco e ao sudoeste da capital, informou à AFP o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman. Os bombardeios também tomaram como alvos posições e depósitos de armas e munições das forças iranianas e pró-Irã nas proximidades da capital. De acordo com o exército israelense, o alvo dos bombardeios foi “o quartel-general iraniano” na Síria, um “local secreto” que abrigava “delegações de altos dirigentes iranianos” e a sétima divisão do exército sírio, assim como baterias de mísseis terra-ar.
Desde o início da guerra na Síria, em 2011, Israel executou centenas de ataques aéreos contra o país vizinho. Os alvos são sempre as tropas iranianas e as forças do Hezbollah libanês, mobilizadas em território sírio, assim como exército local.