Súsan Faria
País situado no Norte da África, com muitas reservas de petróleo e grande fornecedora de gás natural para a Europa, a Argélia comemorou este mês o aniversário da revolução, que a libertou da França. Foi em 1º de novembro de 1954, que a Frente de Libertação Nacional (FLN) fez o manifesto, conclamando a todos os argelinos a lutar contra a França, independentemente da manifestação religiosa de cada cidadão. Em Brasília, a Embaixada da Argélia lembrou a data na terça-feira, 7 de novembro, no Clube Monte Líbano, no Setor de Clubes Sul da Capital.
Durante a festa comemorativa, o embaixador Toufik Dahmani, lembrou os 63 anos da revolução argelina e agradeceu o corpo diplomático da Capital por prestigiar o encontro. O evento começou com o Hino Nacional da Argélia e em seguida o Hino Nacional do Brasil.
Depois de umas breves palavras de boas vindas, o diplomata chamou os convidados para desfrutarem do jantar oferecido pela embaixada. Foi servido arroz com amêndoas, cuscuz argelino, badejo ao molho siciliano, ravióli com muçarela de búfalo ao molho suyo, legumes sauté, steak ao molho madeira com champions, carneiro assado e sobremesas argelinas.
Luta – A guerra da Argélia e França ocorreu entre 1954 e 1962, com dois partidos revolucionários: a Frente de Libertação Nacional (FLN) e o Movimento Nacional Argelino (MNA). Foi uma guerra de guerrilha, com a morte de milhares de civis de ambos os lados, marcada também por ataques terroristas e ataques em massa. A França colonizou o país desde 1830 e reconheceu a independência argelina em 5 de julho de 1962.