A exposição Ano da Tolerância foi aberta nessa terça-feira (03) fica à disposição do público até o dia 26 de setembro, no corredor do Anexo I – que faz ligação com o prédio principal . A mostra tem como objetivo a promoção do diálogo para combater o extremismo violento, sectarismo e terrorismo.
Durante a solenidade de abertura, o Encarregado de Negócios dos Emirados Árabes Unidos, Abdelrahman Abdulla Almaazmi destacou a importância da exposição, principalmente ao que diz respeito à tolerância religiosa. “Por estar localizado no Oriente Médio, zona conhecida pelos brasileiros pela intolerância e extremismo religioso, os Emirados Árabes Unidos surgem como um país de esperança nessa localidade”.
O diplomata declarou que 88% da nação dos Emirados é composta por estrangeiros, então é necessário aceitar o outro e sua religião. “Por isso, nessa exposição existem diversos templos de diversas religiões no país. Também possuímos uma lei antidiscriminação”, informou. Esse ano, o país recebeu a visita do Papa Francisco, algo inédito até então.
A ação levantou uma série de debates sobre temas urgentes na sociedade. “Esse ano o Papa esteve nos Emirados, uma visita histórica, que tratou de temas como religião e empoderamento feminino. “Hoje, mulheres e homens são tratados iguais nos Emirados. Temos ministras, embaixadoras e deputadas e as mulheres recebem salários iguais aos dos homens”. Os Emirados Árabes possuem uma lei que aponta que 50% dos parlamentares devem ser mulheres.
O Secretário de Transparência, deputado Roberto de Lucena reconheceu em seu discurso as ações dos Emirados Árabes por criarem um ano de tolerância e um ministério voltado para esse tema, o Ministério da Tolerância. “Nossa parceria já tem dado frutos: primeiro é essa exposição, o outro uma sessão solene em homenagem ao ano da tolerância, que acontecerá no dia 12 de setembro no plenário da Câmara dos Deputados”.
“Como secretário, entendo que como países amigos temos a obrigação de combater mutuamente o terrorismo, o preconceito e a agressão, e promover a tolerância, a coexistência pacífica e o dialogo internacional e antirreligioso, que são os fundamentos da fraternidade humana”, pontuou Roberto de Lucena.