Em 6 de agosto, a Bolívia celebra o Dia da Independência, em comemoração à Declaração da Lei da Independência, documento que acabou com o domínio espanhol e proclamou a “República de Bolívar”.
Esse fato não apenas lembra e presta homenagem aos libertadores Simón Bolívar e Antonio José de Sucre, mas também a todos os heróis conhecidos como guerrilheiros da independência.
A luta libertária boliviana foi longa. Os primeiros são movimentos de protesto contra os abusos e, ao mesmo tempo, pelo poder colonial espanhol, são chamados movimentos indígenas.
Depois vêm as chamadas revoltas criollo-mestiças, que influenciadas pelo pensamento “charquino” vislumbram um ideal de independência. Eles começam com o primeiro pedido de liberdade lançado nesta cidade em 25 de maio de 1809, revoltas em diferentes cidades. Em La Paz, em 16 de julho de 1809; em Cochabamba, em 14 de setembro de 1810; em Santa Cruz, em 24 de setembro de 1810; revoluções que buscavam independência.
Ela culmina com o período chamado Guerra da Guerrilha, no qual diferentes grupos de patriotas lutaram pelo ideal de construir uma Pátria livre, independente e soberana, onde se destacam Simón Bolívar e Antonio José de Sucre.
Em homenagem ao libertador, decidiu-se chamar o país “República Bolivar”, embora ao longo dos anos tenha sido substituído por “República Boliviana” e desde 2008 o nome oficial de “Estado Plurinacional da Bolívia” foi adotado.
Localizada no centro da América do Sul, a Bolívia possui um recorde de 66 ecossistemas dos 112 existentes no mundo, o que a coloca entre os 15 países com maior biodiversidade.
Possui uma enorme atração turística porque é um país de grandes contrastes geográficos. Oferece belezas naturais inigualáveis, como a montanha nevada Illimani; Lago Titicaca, o lendário Cerro Rico de Potosí, o Salar de Uyuni, Laguna Colorada e tesouros de culturas como Tiahuanaco, a pirâmide de Akapana, o templo Kalasasaya, o forte de Samaipata, as missões jesuítas de estilo barroco e um paraíso natural como o Parque Nacional Noel Kempff Mercado.
Concluímos 195 anos de vida independente e, com os esforços dos bolivianos, continuamos avançando sob os ideais de democracia, desenvolvimento econômico sustentável, preservação do meio ambiente e principalmente proteção dos direitos humanos.
Enfrentamos a pandemia Covid 19 com integridade e solidariedade; em paralelo, promovemos o crescimento econômico e em breve escolheremos nossas autoridades no âmbito de um processo democrático amplo, participativo e transparente
Agradeço profundamente aos irmãos brasileiros; Todos os dias trabalhamos para fortalecer a irmandade, que se reflete no respeito mútuo e no desejo de cooperação que existe entre as autoridades dos dois países e que se estende através dos milhares de apertos de mão que são dados diariamente entre bolivianos e brasileiros. São abraços de solidariedade, sinônimo de colaboração e apoio.
O governo da presidente Jeanine Áñez Chávez me honrou ao nomear chefe da missão diplomática boliviana no Brasil. Por esse motivo, em seu nome, o meu e o pessoal diplomático e militar que me acompanha; Nesses feriados nacionais, ele cumprimentou cordialmente meus compatriotas e desejo-lhes saúde, paz e bem-estar e o compromisso de trabalharmos em busca de melhores dias para todos os bolivianos.
Wilfredo Rojo Parada é encarregado de negocios da Embaixada da Bolívia no Brasil