No terceiro dia dos violentos protestos em Jerusalém, deflagrados pela ameaça de expulsão de três famílias palestinas do bairro de Sheikh Jarrah, na parte oriental, o Supremo Tribunal de Justiça de Israel resolveu adiar em 30 dias a audiência sobre o despejo, que estava marcada para hoje, a pedido do procurador-geral, Avichai Mendelblit. Desde sexta-feira, a chamada Cidade Santa vive dias de confronto entre manifestantes e as forças de segurança israelenses, com centenas de feridos, incluindo uma criança de 1 ano. Dezessete policiais também foram atingidos.
O papa Francisco pediu, na manhã de ontem, o fim dos ataques em Jerusalém. “A violência só alimenta violência. Paremos com esses confrontos”, disse em sua mensagem dominical, acrescentando que acompanha “com particular preocupação os acontecimentos”. O pontífice também pediu que a “identidade multirreligiosa e multicultural seja garantida e que a fraternidade prevaleça”.
No sábado, integrantes do Quarteto do Oriente Médio (ONU, União Europeia, Estados Unidos e Rússia) expressaram “profunda preocupação com os confrontos diários”, em um comunicado. Os EUA apelaram às “autoridades israelenses e palestinas a agirem para acabar com a violência”. No Golfo, a Arábia Saudita denunciou as possíveis expulsões, enquanto Irã, Tunísia, Paquistão, Turquia, Jordânia e até Egito condenaram as ações de Israel. A Tunísia também convocou uma sessão do Conselho de Segurança da ONU para hoje.
No início do ano, um tribunal israelense decidiu a favor dos colonos judeus que buscam expulsar os palestinos de suas casas em Sheikh Jarrah. As famílias judias comprovaram uma reivindicação de décadas sobre a terra, o que irritou os palestinos e gerou meses de protestos, que aumentaram nas últimas noites. Outros incidentes ajudaram a escalonar a tensão: em abril, a polícia fechou a praça em frente ao Portão de Damasco em Jerusalém Oriental, ponto de encontro após as orações noturnas do Ramadã. A ação gerou confrontos violentos com a polícia, que levantou as barricadas após várias noites de tumultos.
Na sexta-feira, depois das orações do mês santo dos palestinos, começaram os confrontos na Praça Al-Aqsa , que deixaram mais de 200 feridos. A polícia disse que agiu em resposta a projéteis lançados por “milhares” de manifestantes. Os confrontos do sábado terminaram com um saldo de 120 feridos. Ontem, a tensão ainda era elevada em Jerusalém Oriental.
O papa Francisco pediu, na manhã de ontem, o fim dos ataques em Jerusalém. “A violência só alimenta violência. Paremos com esses confrontos”, disse em sua mensagem dominical, acrescentando que acompanha “com particular preocupação os acontecimentos”. O pontífice também pediu que a “identidade multirreligiosa e multicultural seja garantida e que a fraternidade prevaleça”.
No sábado, integrantes do Quarteto do Oriente Médio (ONU, União Europeia, Estados Unidos e Rússia) expressaram “profunda preocupação com os confrontos diários”, em um comunicado. Os EUA apelaram às “autoridades israelenses e palestinas a agirem para acabar com a violência”. No Golfo, a Arábia Saudita denunciou as possíveis expulsões, enquanto Irã, Tunísia, Paquistão, Turquia, Jordânia e até Egito condenaram as ações de Israel. A Tunísia também convocou uma sessão do Conselho de Segurança da ONU para hoje.
No início do ano, um tribunal israelense decidiu a favor dos colonos judeus que buscam expulsar os palestinos de suas casas em Sheikh Jarrah. As famílias judias comprovaram uma reivindicação de décadas sobre a terra, o que irritou os palestinos e gerou meses de protestos, que aumentaram nas últimas noites. Outros incidentes ajudaram a escalonar a tensão: em abril, a polícia fechou a praça em frente ao Portão de Damasco em Jerusalém Oriental, ponto de encontro após as orações noturnas do Ramadã. A ação gerou confrontos violentos com a polícia, que levantou as barricadas após várias noites de tumultos.
Na sexta-feira, depois das orações do mês santo dos palestinos, começaram os confrontos na Praça Al-Aqsa , que deixaram mais de 200 feridos. A polícia disse que agiu em resposta a projéteis lançados por “milhares” de manifestantes. Os confrontos do sábado terminaram com um saldo de 120 feridos. Ontem, a tensão ainda era elevada em Jerusalém Oriental.