Mundo islâmico comemora o fim do Ramadã, mês de jejum dos muçulmanos
Raquel Pires
Um almoço festivo, oferecido pelo embaixador da Indonésia Toto Riyanto, na sede diplomática do país, em 15 de junho, marcou o término do período de penitência daqueles que seguem a religião mulçumana. O evento também marca o primeiro dia do mês de Shawwal, o décimo mês do calendário islâmico. Uma série de comidas e músicas típicas animaram os convidados.
A palavra Ramadan vem do árabe ramiḍa ou ar-ramaḍ, que significa calor ou secura. Ramadã é o nome dado ao nono mês do calendário islâmico, considerado sagrado, pois marca o tempo em que se iniciou a revelação da palavra divina – o Alcorão, livro sagrado do Islã – à Maomé.
O intuito do Ramadã é que os fiéis se esforcem mais para seguir os ensinamentos do Islã, realizando atos de bondade, caridade e que ensine as pessoas a serem mais autodisciplinadas e empáticas pelos menos afortunados. O jejum é a prática mais conhecida durante esse período, pois os muçulmanos se abstém de fumar, comer, beber, ter relações sexuais desde antes do nascer do dia até ao anoitecer.
Portanto, o fim do Ramadã é marcado pelo festival Eid al-Fitr, que se inicia após a chegada da lua nova do mês seguinte. O novo tempo é marcado pela bonança em que todos celebram trocando presentes, degustando banquetes e usando suas melhores roupas.
Ritual –Geralmente, o festival se inicia com oração comunal no meio da manhã, mas antes da oração se recita o Takbir, uma prece que glorifica a grandeza de Deus. Depois da oração um sermão chamado khutba é realizado e uma oração especial que pede perdão e ajuda a todos os muçulmanos do mundo.
Em seguida começam as grandes comemorações do festival, incluindo um grande almoço, que na verdade é o primeiro que os muçulmanos têm após o jejum do mês do Ramadã, com muita música e dança. Além disso, as crianças recebem presentes, que podem ser roupas ou dinheiro.