A China e o Irã assinaram um acordo de cooperação económica, com duração de 25 anos, em março do ano passado, no qual está estipulado que a China vai investir cerca de 400 mil milhões de dólares (353 mil milhões de euros) nos setores da energia e infraestrutura iranianos, durante aquele período.
Teerã, um grande produtor de hidrocarbonetos, garante em troca um fornecimento estável de petróleo e gás a preços competitivos para a indústria chinesa. As relações entre a China e a Turquia deterioraram-se, nos últimos anos, por supostos abusos contra os direitos humanos na região de Xinjiang, extremo oeste da China, denunciados por organizações internacionais e países ocidentais.
A região é povoada maioritariamente pela minoria étnica chinesa uigure, de língua turca e muçulmana. A visita dos chefes da diplomacia turca e iraniana acontece na mesma semana em que os ministros dos Negócios Estrangeiros dos países do Golfo Pérsico (Kuwait, Omã, Arábia Saudita e Bahrein) e o secretário-geral do Conselho de Cooperação do Golfo (GCC), Nayef al -Hajrah, estão na cidade chinesa de Wuxi para “fortalecer os laços”, de acordo com declarações de al-Hajrah divulgadas pela imprensa saudita.