Paquistão adiciona menos de 1% às emissões, mas está entre os 10 países mais vulneráveis às alterações do clima
O Ministério das Mudanças Climáticas do Paquistão e o Banco Mundial assinaram, nesta terça-feira (04), um memorando de entendimento (MoU) em uma cerimônia em Islamabad para reforçar a cooperação nos campos de mitigação das mudanças climáticas e proteção ambiental. Pelo acordo, nomeado de “Estímulo Verde – Transformando conceito em realidade”, o Banco Mundial fornecerá fundos no valor de Rs22 bilhões para 14 iniciativas verdes. De acordo com o Gabinete do Primeiro-Ministro, sob o acordo, o Paquistão será auxiliado na implementação das Contribuições Nacionalmente Determinadas sob o Acordo de Paris.
O premier Imran Khan testemunhou a cerimônia de assinatura como convidado principal. Durante o evento, ele exortou a nação a desempenhar seu papel na proteção do meio ambiente do país para as gerações futuras. “Temos que proteger nossas florestas existentes, impulsionar campanhas de plantio de árvores para melhorar a cobertura florestal e desenvolver mais parques nacionais”, enfatizou Imran Khan .
Durante a cerimônia, o Primeiro-Ministro destacou as iniciativas do governo, incluindo 10 bilhões para a recuperação de 15 parques nacionais, mapeamento cadastral digital, com uso de drones, para proteger as florestas existentes e para enfrentar os efeitos negativos das mudanças climáticas, como o aumento das temperaturas e a poluição. “Isso não só ajudará a proteger as florestas e a vida selvagem, mas também criará oportunidades de emprego para a população local”, disse Imran Khan.
O premier afirmou ainda que, mantendo em vista o derretimento das geleiras, o aumento das temperaturas e as chuvas menores do que no passado em áreas rurais e urbanas, o Paquistão está tomando medidas para enfrentar os desafios através de soluções naturais.
Mais cedo, o assistente especial do primeiro-ministro sobre mudanças climáticas Malik Amin Aslam, em suas observações, disse que o programa de estímulo verde será iniciado em cooperação com o apoio do Banco Mundial, que gerará 135.000 empregos nos próximos nove meses em todas as províncias.