| Oda Paula Fernandes
Fotos: Eliane Loin
Com grande destaque comercial no continente africano, importantes avanços tecnológicos e uma história milenar que influenciou todo o mundo, o Egito comemora, no dia 23 de julho, os 65 anos de independência. Em Brasília, o embaixador Alaa Eldin Wagih Mohamed recebeu, no dia 26, convidados para festejar a data.
No jardim da sede diplomática, muito bem decorado com esculturas egípcias, foram oferecidos diversos pratos da culinária do país como o Kebab, o marshi e o fetir feshaltet (torta de massa foleada).
A trajetória do Egito com as batalhas populares para as primeiras aspirações do povo egípcio, no dia 23 de julho de 1952, foi o marco de um passo decisivo, com as forças armadas, que culminou com o fim de 70 anos de monarquia naquele país. Na economia, do país registrou acréscimo de 50% no biênio 2015/2017. A expectativa é que o crescimento continue, alcançando uma taxa de 4.3% até o fim de 2017. “Comemoramos a revolução, mas também a luta contínua do povo egípcio, o 5º aniversário da revolução de 25 de janeiro de 2011 e o 3º aniversário da revolução de 30 de junho de 2013”, disse o embaixador.
Segundo Alaa Mohamed, atualmente o Egito é um dos países do continente africano com maior destaque para o comércio. No campo dos negócios, a economia nacional passou por avanços nas áreas de comércio exterior oferecendo investimentos atrativos com influxo estrangeiro direto. A criação das novas zonas industriais, logísticas, comerciais, do vale de tecnologia e de um novo canal de acesso servirão para desafogar as rotas de tráfego de mercadorias. A expectativa é que, até 2030 a primeira fase deva ser concluída.
Historicamente, o Egito contribuiu para o avanço da humanidade nas áreas da tecnologia, da escrita e do comércio internacional. O embaixador disse que se estava comemorando também as boas relações entre o Egito e o Brasil, estabelecidas ainda no século 19, quando o rei brasileiro Dom Pedro II visitou aquele país, iniciando assim, uma base consistente e contínua de amizade.