O primeiro ministro espanhol, Pedro Sánchez, anunciou neste sábado (10) um remanejamento de seu governo de coalizão que reúne os socialistas e a esquerda radical do partido Podemos. É a primeira remodelação desde que Sánchez assumiu o cargo, em janeiro de 2020 Apenas dois ministros haviam renunciado antes. Nova equipe é mais jovem e mais feminina, tendo como desafio a recuperação econômica e social do país.
O Primeiro-ministro ressaltou ser uma “renovação geracional”, já que, com as mudanças, a idade média do governo passou de 55 anos para 50. Além disso, há mais mulheres no Executivo. “Antes, tínhamos 54% de mulheres e agora 63%, o que mais uma vez torna o nosso país uma referência em termos de paridade”, frisou.
Pedro Sanches, antes de anunciar os nomes, esteve no Palácio da Zarzuela para informar ao Rei da Espanha sobre a composição de sua nova equipe. “A partir de hoje, começa o governo de recuperação para superar a pior calamidade da humanidade em décadas”, disse Sánchez ao anunciar a nova composição. “Superada a parte mais difícil da pandemia, o novo governo terá como principal tarefa consolidar a recuperação econômica e a criação de empregos e, sem dúvida, gerir essa enorme oportunidade que os fundos europeus representam para modernizar e apoiar mais a nossa economia”, completou o chefe de governo.
Mudanças : Os cinco ministros da esquerda radical foram mantidos em seus cargos. As mudanças atingem algumas das 17 pastas do Partido Socialista dos Trabalhadores Espanhóis (PSOE), de Sánchez, ou personalidades próximas a ele. Entre os que deixaram seus cargos, está a Ministra das Relações Exteriores, Arancha González Laya, substituída pelo atual Embaixador da Espanha em Paris, José Manuel Albares. A atual ministra da economia, Nadia Calvino, mantém-se na pasta e foi promovida a número dois no governo. Ela substitui Carmen Calvo.