Os diplomatas foram recebidos no gabinete da Reitoria e trataram de assuntos dos setores aeroespacial, tecnologia em saúde e agronegócio. Em 2021 são celebrados os 130 anos de imigração ucraniana no Brasil e o Paraná abriga 400 mil descendentes – 80% do total de brasileiros com origem na Ucrânia.
O casal foi recebido pelo reitor, Júlio César Damasceno, e pelo vice-reitor, Ricardo Dias Silva, que entregaram materiais da universidade, abordaram o destaque em áreas do conhecimento e reiteraram o compromisso com a internacionalização. “A pandemia mostrou que temos que unir forças. Sempre vemos áreas nas quais podemos ter sinergia em projetos de longo prazo”, declara Rostyslav. “Nossa ideia é realmente aproximar ainda mais a Ucrânia do Paraná, e meu trabalho é resgatar o interior do estado”, destaca Fabiana.
Presente no encontro, Elisabete Mitiko Kobayashi, superintendente do Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM) da UEM, falou sobre o uso do R1T1, robô considerado uma das principais iniciativas de inteligência artificial para promoção de bem-estar e desenvolvimento social na América Latina. “Ficamos felizes que estejam trazendo tecnologia para a universidade. Dá para fazermos parceria entre a Ucrânia e a UEM”, aponta Fabiana.
Damasceno aprova a integração e frisa que a UEM é focada no desenvolvimento territorial, porque “não teria sentido ser fechada, não impactando como deveria na região”. Os Tronenko também foram recebidos por: Alessandro Santos da Rocha, chefe de gabinete da Reitoria; Bruno Piedade Damasceno, aluno de Ciências Econômicas que esteve na Ucrânia; Elflay Miranda, assessor de relações institucionais do HUM; e Marcio Pascoal Cassandre, coordenador do Escritório de Cooperação Internacional (ECI).
Cassandre diz que a UEM oferece o curso de “Português como Língua Estrangeira” aos estudantes que vêm do exterior e os acompanha para dar acolhimento e estimular a permanência. “Somos uma das três universidades do Brasil que têm recebido apoio do Conselho Americano de Educação. Já fazemos internacionalização há muito tempo e agora temos feito aos moldes norte-americanos e europeus”.
Retorno – O embaixador e a embaixatriz devem voltar a Maringá-PR no segundo semestre para o lançamento da pedra fundamental em alusão aos 130 anos da imigração ucraniana no Brasil e dos 30 anos da renovação da independência da Ucrânia, que serão completados em 24 de agosto. De acordo com a Prefeitura de Maringá, a comunidade ucraniana na cidade é formada por cerca de 200 famílias. No município, deverão ser construídos um centro cultural e uma praça para preservação da cultura desse povo europeu.